Supply Chain: conheça a importância da cadeia de suprimentos

Supply Chain: conheça a importância da cadeia de suprimentos - POLEFLEX

Muito abordado no ambiente industrial, o termo Supply Chain tem sempre sua importância levantada, mas muitas vezes ainda tem seu conceito confundido com outros processos também muito importantes.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a função deste setor, os benefícios que traz para a empresa, e os principais desafios que enfrenta.

Primeiro, o que é Supply Chain?

“Supply Chain”, também conhecido como Cadeia de Suprimentos, é o setor empresarial responsável pela coordenação das etapas do fluxo de produtos, desde antes de sua fabricação até a entrega aos consumidores.

Mas, aqui, vale ressaltar que Supply Chain é responsável por muito mais do que as etapas logísticas de transporte de materiais e produtos. Com uma visão mais ampla de todos os processos da empresa, é também responsável pela aquisição e armazenamento de matérias-primas, bem como outros materiais que suportam o processo produtivo.

Alguns dos pontos do processo produtivo que ficam sob a tutela do setor de supply chain:

  • Aquisição de matérias-primas e insumos necessários para o processo produtivo, trabalhando em conjunto com o setor de compras.
  • Estocagem dos materiais adquiridos e dos produtos, até que os mesmos possam ser enviados para os pontos de venda.
  • Junto com o time de logística, é responsável pela qualidade e conformidade do transporte de matéria\ prima\ e dos produtos.

Os desafios enfrentados por supply chain

Por serem responsáveis por processos que tocam diversos outros setores da empresa, um dos maiores desafios do setor de supply chain é interagir com empresas e profissionais que participam de cada uma das etapas, desde o fornecimento de matéria prima, passando pelo processo produtivo até a distribuição de produtos.

A comunicação entre tantas partes é, portanto, o primeiro desafio que Supply Chain enfrenta.

Do ponto de vista operacional, é preciso que o setor de supply chain domine estratégias de gestão de risco, já que muitos fatores externos podem gerar limitações nos processos produtivos e logísticos, principalmente.

Além disso, por se tratar de processos muitas vezes com gestão descentralizada, é preciso não apenas garantir que todos os stakeholders consigam se comunicar, mas também integrar equipes e processos através de fluxos estruturados para que, por exemplo, a gestão logística se conecte à gestão de estoques, que ainda deve funcionar de forma eficiente com o time de compras. Só assim é possível garantir que os imprevistos possam ser evitados.

Por todas as integrações que supply chain é responsável, ainda há a necessidade da realização da mensuração dos resultados, considerando métricas e indicadores dos diferentes setores envolvidos. Assim, estas informações e dados são analisados com uma visão sistêmica, e menos individual, permitindo a identificação de melhorias através da empresa.

Além disso, é preciso que seja estabelecido um bom relacionamento com fornecedores, inclusive porque a integração dos dados deles com os da sua empresa são essenciais para um monitoramento mais eficaz dos indicadores.

Mais um desafio é, com certeza, lidar com valores. Já que supply chain é responsável pelo maior controle das demandas e despesas da companhia, é preciso saber priorizar as mesmas, evitando gastos desnecessários.

Como otimizar a gestão de supply chain?

Pensando que supply chain necessita ter uma visão ampla dos processos empresariais, controlando a maior parte destes, é preciso que o planejamento seja realizado de forma integrada entre as necessidades de materiais diretos, indiretos e serviços, buscando evitar que aconteçam paradas inesperadas e atrasos nas entregas.

É preciso que as tecnologias corretas de gestão estejam, também, aplicadas. Isso facilitará o monitoramento de indicadores, análise de dados, planejamento e até a identificação de possíveis gargalos e oportunidades de melhoria através dos diversos processos da empresa.

É possível integrar ao sistema de supply chain tecnologias como:

  • Internet das Coisas, facilitando os processos de monitoramento de cada um dos materiais e produtos desde a sua entrada na fábrica, passando por armazenamento e entrega.
  • Automação na aquisição de dados, além de controles ambientais (como temperatura e umidade nos galpões de armazenamento) de acordo com as necessidades de cada material, ou mesmo nos processos de separação dos produtos para serem enviados para os clientes.
  • Ferramentas de inteligência de negócios (BI), para facilitar não apenas na coleta, mas processamento e análise de dados e indicadores, melhorando a identificação de gargalos e oportunidades de melhoria, inclusive através de inteligência artificial.

Quer saber mais sobre o supply chain e outros benefícios de uma boa gestão de processos no seu negócio? Assine a nossa newsletter e fique por dentro dos nossos conteúdos!

Como fazer avaliação de desempenho de fornecedores: veja 5 indicadores

Para oferecer sempre as melhores entregas para os seus clientes,  a empresa deve se esforçar bastante para evoluir sempre seus processos. Mas um fator de vital importância para que essas garantias sejam possíveis, é que se deve começar pensando em cada um dos pontos de contato, considerando as entradas e saídas. 

E, em cada um desses pontos, deve-se escolher os fornecedores que melhor atendam às suas necessidades.

Essas escolhas não devem ser subjetivas, mas sim baseadas em fatores objetivos, em estudos realizados de acordo com dados estruturados para a avaliação do desempenho e da adequação de seus fornecedores a cada uma de suas demandas.

Quando se deve realizar a avaliação de desempenho de fornecedores?

De um modo simples, a avaliação de desempenho de fornecedores deve ser contínua, ou seja, realizada em todo o ciclo de vida de seu relacionamento com a empresa, desde a sua seleção até o termo final do contrato.

Realizar periodicamente essa avaliação, em diferentes fases, ajuda a garantir a manutenção do padrão de atendimento dos fornecedores, de forma a maximizar a qualidade das entregas de ponta a ponta em seus processos, além de facilitar o processo de escolha de empresas fornecedoras para novas contratações.

Quem deve ser responsável pela avaliação de desempenho de fornecedores?

Como falamos anteriormente, a avaliação de fornecedores deve ser realizada durante todo o ciclo de vida de um fornecedor, desde a prospecção até o phase out.

Assim, é preciso que sejam sempre monitorados indicadores mais que relevantes ao alinhamento com as necessidades dos setores aos quais aquele fornecedor atenderá. 

Essa avaliação deve acontecer desde a escolha de parceiros logísticos, até a escolha das matérias-primas que melhor atendam ao processo produtivo, ou mesmo, fornecedores que realizam trabalhos de suporte, como manutenção.

Olhando por esse lado, é válido que todos devam ser responsáveis pelo follow up e cálculo do índice de desempenho de fornecedores. Mas pensando em quem, na companhia, é responsável pela finalização de escolha e contratação dos fornecedores, que necessitam da realização de análises mais detalhadas para que possam efetivar os melhores negócios, o setor de Compras é o mais indicado para acompanhar os indicadores escolhidos.

Mas é muito importante reforçar: o processo de avaliação deve ser compartilhado com todos os stakeholders do processo, já que todos serão afetados pelas análises e escolhas realizadas pelo time de compras, juntamente com a avaliação de desempenho de fornecedores.

Mas o que se deve avaliar ao escolher um fornecedor?

Para realizar essa avaliação, muitas empresas e órgãos públicos definem seu chamado Índice de Desempenho de Fornecedores (IDF), podendo ser adaptado às necessidades de cada companhia, e também às ferramentas disponíveis para as mesmas.

Ele corresponde a um conjunto de critérios, definidos pela empresa, em que são cobertos diferentes fatores de relevância para o início ou manutenção do relacionamento.

Alguns exemplos de fatores são:

  • Índice de qualidade e aceitação dos materiais entregues;
  • Índice de falhas do fornecedor;
  • Índices de atrasos nas entregas;
  • Conferir às regras de saúde e segurança ocupacional pelo fornecedor;
  • Engajamento em projetos de inovação e melhoria contínua;
  • Aplicação de boas práticas relacionadas a diferentes âmbitos de negócio, como Qualidade, Governança, Responsabilidade Social e Ambiental.

A cada um pode ser atribuído um peso para o cálculo do Indicador de Desempenho do Fornecedor.

É importante que, além do setor de compras, normalmente responsável pela elaboração desse índice, todos os stakeholders para determinada operação e escolha sejam envolvidos, já que todos serão afetados pela avaliação a ser realizada.

Quais indicadores podem ser utilizados para avaliação de desempenho de fornecedores?

Para a escolha dos indicadores a serem monitorados como parte do IDF, é indispensável pensar:

  • Quais são as principais medidas para a empresa quanto à gestão de performance;
  • Quais são os fatores de risco que podem gerar maiores impedimentos à realização de negócios;
  • Qual a periodicidade com que será realizado o processo de avaliação: mensalmente, anualmente, a cada ciclo de contratação de determinado serviço ou compra de material?;
  • Quais os critérios que o fornecedor deve atender para que o seu processo também esteja alinhado à legislação e normas regulamentares como ISO 9001 e ISO 14001;

Com estas questões em mente, é possível definir parâmetros, métricas, metodologias e indicadores para realizar a avaliação de desempenho de fornecedores. Alguns dos mais importantes, podem ser descritos como a seguir:

  • Pontualidade das entregas;
  • Flexibilidade de operações;
  • Custos totais (considerando materiais e operações);
  • Indicadores de segurança financeira: fazer negócios é um processo de troca entre partes que precisam confiar umas nas outras. Assim, a segurança financeira de um fornecedor é essencial para que esse possa garantir que não interrompa a prestação do serviço e/ou entrega dos produtos no meio do prazo do contrato.

Neste sentido, acrescente-se também ser importante que seja feita avaliação e monitoramento com vistas a verificar qual a capacidade da empresa fornecedora lidar com crises.

  • Indicadores de performance: Alinhar os indicadores de performance dos fornecedores com os objetivos da sua empresa é muito importante para que se possa garantir que a qualidade de seus produtos também não seja afetada de forma negativa.

Alguns dos principais exemplos de Indicadores de Performance são:

  • Tempo de ativação do CNPJ: considerando que, a princípio, a idade da empresa influencia na robustez de seus processos e é um fator indicativo de que a mesma já deve ter sido submetida a diversas avaliações. Além disso, com os dados do CNPJ podem e devem ser realizadas consultas para se verificar também a existência e/ou aparecimento de pendências financeiras e judiciais que possam interferir na segurança das entregas.
  • Quais as garantias que a empresa oferece a você, em relação aos defeitos de fabricação dos produtos fornecidos? Essas garantias são importantes para que você também possa lidar com imprevistos.
  • Tipos e prazos de entrega: seus fornecedores também devem ser exigentes com relação a seus processos logísticos, e não apenas em relação aos seus processos de fabricação. Pensando em transporte de materiais, ele deve ser projetado para minimizar estragos e atrasos.
  • Tempo de resposta: assim como garantir melhores preços e qualidade é preciso saber se a qualidade e rapidez do atendimento do fornecedor atendem às suas necessidades. Esse é um dos pontos mais importantes a serem observados, pois é um forte indicador de como o mesmo consegue lidar com urgências.
  • Pós-venda/ assistência técnica: pensando em fornecimento de materiais permanentes, como maquinário, por exemplo, seus fornecedores estão preparados para prestar assistência em caso de defeitos? e quanto às necessidades de manutenção preventiva? Qual o tempo de entrega quando há a necessidade de substituir peças, por exemplo? Não basta uma entrega tempestiva, é necessário ter a capacidade de se envolver eficientemente no pós-venda. E isso faz desse indicador um dos mais importantes, inclusive, porque permite que você possa planejar seus próprios processos.

Para conhecer melhor sobre a escolha de seus fornecedores, e mais!

A Poleflex sempre está trazendo novos conteúdos para ajudá-lo aumentar a qualidade de suas entregas, frisando sempre que um dos primeiros passos para isso, é encontrar fornecedores que transmitam confiança para você e seus clientes!

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Pré-vendas: saiba o que é, quais as vantagens e quando utilizar

Pré-vendas: saiba o que é, quais as vantagens e quando utilizar

Sua empresa tem um produto ou serviço de qualidade, mas tem muita dificuldade para realizar boas vendas? 

Os vendedores precisam dedicar horas e horas para conquistar clientes e ainda assim saem frustrados? Essa é uma realidade comum em vários tipos de negócios. A razão para essa dificuldade pode não estar no seu processo de venda, mas no seu pré-venda!

Antigamente, pré-venda era sinônimo de reserva de produtos, ou de descontos. Hoje a palavra se refere a um processo, ou ainda, a um setor dentro de uma empresa, responsável por esse processo. Veja a seguir tudo sobre pré-vendas, e como essa prática vai ajudar sua empresa!

O que é o processo de pré-vendas

Como o nome sugere, de modo simples, a pré-venda é uma fase anterior à venda propriamente dita. Mas, além disso, é um processo, ou um setor da empresa, responsável por auxiliar o processo de vendas. 

A pré-venda tem o objetivo de identificar os clientes com os quais existe uma chance maior de se concretizar uma venda. Primeiramente, precisamos tratar de alguns nomes do contexto de vendas. 

Aqui, vamos chamar um cliente em potencial de lead. Sendo assim, os leads são clientes com algum interesse na sua empresa, mas que você ainda não tem certeza se têm grande potencial para fechar negócio.

Nesse meio tempo, o trabalho do pré-venda é manter contato com esses leads, conhecer o perfil do cliente em potencial. Aliás, se há grande chance de fechar negócio, e grande interesse do cliente em potencial, esse lead passa a ser chamado de prospect.

Dessa forma, em resumo, a principal função do pré-vendas é identificar quais leads podem ser convertidos em prospects, e quais não tem perfil para serem clientes da empresa. 

Desse modo, os prospects são encaminhados para o setor de vendas, e os leads não selecionados são desqualificados na oportunidade.

Como funciona o pré-vendas

O pré-vendas é um processo fácil de ser compreendido, mas que exige uma execução cuidadosa. Vejamos a seguir as principais etapas desse processo.

Identificação de leads

Nessa etapa o setor responsável deve identificar os leads e obter suas informações de contato. Normalmente essa identificação ocorre por meio de algum software automatizado para captação de leads, ou por alguma pesquisa direta de mercado.

Contato direto com o cliente

Essa etapa é o núcleo principal do processo de pré-vendas. Assim sendo, o setor deve estabelecer contato com o cliente, criando uma conexão que favoreça a abertura de diálogo. 

Através do diálogo, o profissional de pré-vendas deve colher informações valiosas. Deve compreender a dor do cliente, como o serviço ou o produto da empresa podem solucionar esse problema.

Além disso, o profissional deve avaliar o nível de abertura do cliente para uma contratação no momento; e se há viabilidade orçamentária, por exemplo. Desse modo, deve-se coletar tudo o que possa facilitar o trabalho do setor comercial nas etapas futuras.

Identificação de oportunidades

A partir das informações levantadas, o setor de pré-vendas irá julgar se o lead está apto ou não para ser um cliente. Caso o futuro cliente seja considerado apto, o profissional deve repassar todas as informações ao vendedor. 

A partir daí, irá se desenvolver a venda. Ou seja, o pré-vendas realizou a conexão entre o setor de vendas e o cliente em potencial, que a essa altura está de fato interessado na parceria com a empresa.

Quem realiza o pré-vendas

Como dissemos, o pré-vendas pode ser um setor dentro da empresa. O profissional que atua nesse processo é conhecido como SDR (do inglês, Sales Development Representative), que no Brasil também é chamado de pré-vendedor. 

Há algum tempo era visto como um profissional “júnior” nas empresas, alguém com pouca experiência no mercado e que fazia um papel todo roteirizado.

Porém, a importância desse profissional se torna cada vez mais evidente em meio aos mercados competitivos. Por isso há empresas que implementam sistemas de bonificação conforme os leads qualificados fecham negócio. Com isso, o profissional é cada vez mais valorizado.

Vantagens do pré-vendas

Venda mais rápido

Papéis especializados aumentam a qualidade do trabalho. Se o vendedor também precisa focar em identificar novos clientes, terá que dividir a atenção. 

Sem pré-vendas, o vendedor poderá perder horas conversando com leads que não têm real interesse em fechar negócio. Ou ainda,  perder tempo com clientes que até têm interesse, mas não têm condições naquele momento.

Porém, se há alguém responsável por quebrar o gelo e conhecer o perfil do cliente, o vendedor consegue realizar grandes negócios. 

Você dará a um especialista em vendas, um cliente altamente interessado. O profissional focado realiza a tarefa em menos tempo. Por isso, o processo de venda se torna mais ágil!

CAC mais baixo

CAC é a sigla para Custo de Aquisição de Clientes. Visitas, chamadas telefônicas, deslocamentos, reuniões, viagens, entre outros custos. Todas essas atividades podem não gerar resultado de venda. Com isso, o CAC se torna elevado e um grande vilão dos negócios.

Por outro lado, o processo de pré-vendas pode ter custos fixos, mais fáceis de se controlar. Além disso, a agilidade que citamos anteriormente aumenta a taxa de conversão do time de vendas, reduzindo mais ainda o CAC.

Rapidez no atendimento

Se você tem clientes interessados no seu produto ou serviço, não deixe esse interesse esfriar. Dessa forma, ao manter contato direto, o pré-vendas preserva o interesse do cliente no seu negócio.

Uma relação de compra e venda depende muito da confiança e identificação com o fornecedor. E quem não gosta de receber atenção, não é mesmo?

Quando passa para a etapa de venda propriamente dita, o cliente já é conhecido da empresa. Não deve se preocupar em reapresentar todas as suas informações. 

Com isso, o processo de venda se torna mais ágil. Por conseguinte, o cliente sai com duas boas impressões do seu negócio: ele não foi deixado de lado em nenhum momento, e a venda foi feita com rapidez.

Equilíbrio entre as etapas de venda

Imagine que a equipe de vendas também faça a prospecção de clientes. Vendedores são orientados a concretizar resultados. 

Pode ocorrer que, com a pressão por metas de vendas concretizadas, os vendedores priorizem os leads mais qualificados. Há uma lista enorme de leads, mas alguns serão deixados de lado.

Ocorre que, após bater metas, quando o ciclo (mês ou outra métrica) muda, os vendedores estão novamente sem leads qualificados. 

Por quê? Porque deixaram de dar atenção a clientes que estavam num momento de consideração inicial. Com o processo de pré-vendas, há um equilíbrio maior entre todas as etapas do processo de comercialização.

É fundamental lembrar que o relacionamento com o cliente não pode começar com a assinatura do contrato ou com um pedido de compra. 

Cuidar para que esse relacionamento seja bom em todas as etapas é o que garante a sobrevivência do negócio e a efetividade de resultados. Dessa forma, o processo de pré-vendas se torna um grande facilitador para a sua empresa.

Agora você já sabe o que é o processo de pré-vendas, como ele funciona e quais são os seus benefícios. 

Além disso, esperamos ter demonstrado como o bom relacionamento com o cliente é fundamental em todas as etapas do seu negócio. Não deixe de cuidar desse aspecto do seu empreendimento, e de se atualizar sobre práticas do mercado.

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FIFO: o que é, como funciona e quais os benefícios?

Trabalhadora afro-americana escrevendo lista de inventário enquanto verifica o estoque na sala de armazenamento

Quando falamos em organizar e gerir o estoque, logo vem à mente os desafios envolvidos nessa tarefa. Isso porque a forma como você armazena a mercadoria influencia na redução dos desperdícios e custos. Logo, deve ser feito de maneira planejada, para que o fluxo de estoque seja eficaz.

 

Pensando nisso, algumas técnicas são utilizadas. Uma delas é o FIFO, que significa first-in-first-out, ou seja, primeiro que entra, primeiro que sai, e em português também é chamado de PEPS.

 

Quer entender como essa técnica funciona? Nesse post falaremos os detalhes sobre o FIFO, o que é e quais são os seus benefícios. Confira!

O que é FIFO?

O FIFO é um método utilizado para armazenar produtos no estoque de forma eficiente. Para isso, ele se baseia na ordem de chegada das mercadorias no local.

 

De forma prática, isso é feito priorizando a saída dos lotes que chegaram no estoque antes. Conforme o próprio nome fala: First In, First Out. Dessa forma, é possível ter controle otimizado do armazenamento.

Para que serve o FIFO?

O foco do FIFO é evitar perdas de produtos causadas por gestão ineficiente. Isso pode acontecer com mercadorias que têm prazo de validade, como em empresas que trabalham com produtos perecíveis.

Como funciona o FIFO?

O funcionamento do FIFO baseia-se na estipulação do armazenamento, rotatividade e saída dos produtos no estoque. É usado para:

 

  • lotes;
  • insumos;
  • mercadorias;
  • matérias-primas;
  • produtos acabados.

 

Dessa forma, são organizadas as filas de saída para comercialização ou utilização do estoque, seguindo a ordem de chegada do material.

 

Com isso, os produtos não envelhecem e nem ultrapassam a data de validade, recebendo um controle mais efetivo.

Quais são os benefícios do FIFO?

Utilizar o método para gerenciar o estoque gera benefícios, como:

Redução dos custos, desperdício e espaço

Com o FIFO, atinge-se a melhora do uso do espaço disponível, isso porque a organização dos produtos no armazém é feita de forma planejada, aproveitando cada canto. Além disso, o ambiente fica visualmente mais harmônico.

 

Outro benefício já citado é evitar o desperdício, que seria causado com o vencimento dos lotes.

Otimização do tempo

O FIFO também é usado para reduzir custos, pois os funcionários não precisam perder tempo de serviço procurando o que desejam.

Agilidade na logística e na gestão do estoque

Quando os produtos estão organizados conforme o FIFO, a logística é facilitada tornando esse processo mais ágil. Ainda, evita o preenchimento excessivo do estoque sem a real necessidade, tornando sua gestão mais eficaz.

Qual é a diferença entre FIFO e LIFO?

Em contrapartida, o LIFO é outro método de gestão de estoque que significa: Last In, First Out, ou seja, última a entrar, primeiro a sair. É o oposto do FIFO.

 

Nesse caso, o último produto que entra no estoque, deve ser o primeiro a sair. Esse sistema é utilizado por empresas que têm produtos com baixos riscos de envelhecimento.

 

Assim, o FIFO utiliza um fluxo de estoque de forma organizada. Esse sistema previne casos de excesso de estoque ou de produção, conhecendo a capacidade máxima do armazém, além de melhorar a gestão do espaço dentro do local.

 

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Pós-venda: 5 dicas para uma estratégia eficiente e que dê resultados

Pós-venda: mão selecionando a opção 5 estrelas

O processo de vendas não termina com a entrega do produto, muito pelo contrário. Uma das etapas que não podem ser deixadas de lado é o pós-venda. Nessa fase, é possível criar um relacionamento mais próximo com o cliente, com o objetivo de fidelizá-lo, gerar confiabilidade e, assim, ampliar as vendas.

O objetivo principal de uma empresa não é só vender, mas também conquistar e encantar os consumidores, aproveitando essas oportunidades para transformar os compradores em clientes recorrentes e até em admiradores e promotores da marca. Tudo isso é possível com um pós-venda bem feito.

Para entender mais sobre o pós-venda e saber as dicas para uma estratégia eficiente e que dê resultados, confira o post! Boa leitura.

Quais são as etapas do processo de vendas de uma empresa?

O processo de vendas segue várias etapas até atingir o consumidor final. Para ter sucesso, é necessário que todas sejam analisadas e colocadas em prática. Entre elas, está o pós-venda, que vem no final. É o momento mais importante para encontrar pontos de melhorias no negócio e continuar acertando.

Confira quais são as etapas de venda de uma empresa e os detalhes sobre elas:

Planejamento da venda

O primeiro passo é preparar e planejar a venda. Nessa fase, é feita a reunião das informações sobre o público-alvo e mercado, com o objetivo de definir os meios de divulgação ideais para o produto.

Para isso, são estudados: hábitos de consumo do público-alvo; canais de comunicação mais relevantes; tendências e sazonalidade das compras.

A equipe comercial também é preparada para realizar as vendas, conhecendo todos os detalhes do produto. Esse planejamento é feito no pré-venda e contribui para a prospecção de clientes, que é a próxima etapa.

Prospecção

Depois que a empresa sabe qual é o Perfil do Cliente Ideal (PCI), a equipe realizará a busca ativa dos clientes no mercado. É comum que os próprios vendedores realizem essa tarefa. Após essa pesquisa, eles entrarão em contato com os leads na próxima etapa, que é a abordagem.

Abordagem

Nessa etapa, os vendedores entrarão em contato com os clientes ideais selecionados na prospecção, com o objetivo de entender suas necessidades e oferecer um meio de supri-las com o seu produto.

Proposta

Depois de detectar as necessidades do cliente e saber como resolvê-las por meio da venda do produto, o vendedor faz a proposta, enfatizando como o produto solucionará o problema do consumidor.

Nesse ponto, também são explicados todos os benefícios da compra e os diferenciais da empresa. Posteriormente, é apresentado o preço do produto, o que levará ao processo de negociação.

Negociação

Nesse estágio, os detalhes são discutidos e acertados, como o preço, prazo de entrega e meios de pagamento. Assim, o vendedor deve tirar todas as dúvidas do cliente com segurança.

Fechamento

A penúltima etapa é o fechamento da compra, quando o cliente e o vendedor entram em um acordo e a venda é realizada. Depois disso, temos o pós-venda, que é essencial para manter o relacionamento com o cliente-empresa.

Pós-venda

Por fim, são colocadas em prática técnicas para ampliar a satisfação do cliente com a empresa e fidelizá-lo. Assim, será possível manter o ciclo de vendas ativo. A seguir, vamos falar com detalhes sobre o pós-venda e dicas para uma estratégia eficiente para essa parte do processo. Confira!

Como é feito o pós-venda?

A importância do pós-venda para a empresa é manter o relacionamento com o cliente, com o objetivo de realizar novas vendas no futuro. Isso é feito por meio de um processo que envolve:

  • relacionamento positivo para retenção do cliente;
  • análise da satisfação com a compra;
  • identificação de pontos de melhoria;
  • valorização da parceria;
  • ampliação da confiança.

Quais os resultados de um pós-venda eficaz?

Quando um pós-venda é feito de forma eficiente, ele gera benefícios para a empresa, como:

  • aumento da recompra;
  • redução da rotatividade de clientes;
  •  melhoria da reputação da empresa, com feedbacks positivos;
  • transformação dos clientes em promotores da marca, ao indicarem a empresa.

Quais são as dicas para uma estratégia de pós-vendas eficiente?

Agora que já explicamos a importância do pós-venda, mostraremos as dicas para montar uma estratégia que dê certo. Dessa forma, você poderá ter todos os benefícios de um pós-venda de sucesso!

1. Colha feedbacks

Os feedbacks são primordiais para estreitar a relação com o cliente. Logo, assim que realizar a venda e der o tempo para o cliente experimentar o produto ou serviço, pergunte para ele qual foi o nível de satisfação com a aquisição. Isso envolve o produto e também o atendimento.

Essa estratégia é necessária para saber como você pode melhorar a experiência do consumidor e mensurar se suas estratégias estão dando certo. Com isso, o cliente também sentirá que a empresa se importa com a sua satisfação, gerando valor.

Uma boa forma de fazer isso é com um formulário que o cliente pode responder de forma rápida. Ele pode ter múltiplas escolhas e a opção de deixar um depoimento.

2. Ter disponibilidade e iniciativa

Esteja disponível para responder às dúvidas e questionamentos do cliente depois da venda. Isso demonstra que a empresa valoriza o relacionamento e está dedicada a satisfazer suas necessidades não somente com a venda, mas também como um parceiro de negócios que pode ajudar com dicas e orientações.

Nas estratégias de pós-venda, é necessário ter iniciativa. Isso significa que você não vai esperar o cliente vir te procurar para falar como foi a experiência dele, ou para perguntar sobre novos produtos e tirar dúvidas.

A equipe de vendas pode se antecipar nisso, perguntando a ele se há algum questionamento sobre o produto e apresentar as novidades — mostrar-se proativo em ajudar.

3. Realize um acompanhamento

Não fique muito tempo sem entrar em contato com o cliente, faça o acompanhamento de forma ativa. Isso pode ser feito pelo próprio vendedor por meio de e-mail marketing e newsletter, enviando, por exemplo, artigos e conteúdos do seu interesse.

Caso a empresa tenha um blog falando sobre assuntos que interessam o consumidor, facilitará ainda mais o trabalho do comercial, pois o vendedor pode mandar os artigos do blog da empresa e fortalecer ainda mais a marca, sendo vista como uma especialista.

4. Manter o cliente atualizado com as novidades

Atualizar o cliente com as novidades é uma estratégia importante do pós-venda. Dessa forma, o consumidor saberá de forma mais rápida quais os lançamentos, podendo acelerar o processo de recompra.

5. Criar programas de fidelização

Com a criação de programas de fidelização, é possível incentivar o consumidor a comprar mais vezes com a empresa. Isso pode ser feito oferecendo benefícios por quantidade de compras feitas ou tempo de parceria. Ideias de recompensas para clientes que aderem aos programas de fidelização são:

  • percentuais de desconto;
  • brindes;
  • produtos ou serviços gratuitos;

Isso os incentiva a comprar cada vez mais com a empresa, ou por um período mais longo. Também gera um sentimento de reciprocidade e parceria.

Por conseguinte, é possível trabalhar o pós-venda de forma eficiente para alavancar as vendas. Isso é feito dando atenção especial para a jornada de compra do cliente, do começo ao fim. 

Em suma, o pós-venda, a última etapa dessa jornada, é essencial para a fidelização e ajuda no aumento da recompra e na satisfação com a aquisição e com a empresa parceira.

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Aftermarketing: 7 dicas para ter um bom relacionamento com o cliente

Você sabe como manter um bom relacionamento com seu cliente em um mercado competitivo? Conheça o aftermarketing, prática que fortalece o contato pós-venda com o cliente e pode te ajudar a entender melhor seu público. Como consequência, você pode acabar vendendo mais.

Confira, neste artigo, como o aftermarketing ajuda no relacionamento com o cliente, assim como sua importância. Além disso, veja dicas para ter sucesso nessa tarefa. Continue lendo e descubra! 

O que é aftermarketing? 

O termo foi criado por Terry G. Vavra, em seu livro After-marketing: How to Keep Customers for Life through Relationship Marketing. Sua tradução em português seria “pós-marketing”, e se refere ao processo de estabelecer relações com clientes. Isso não deve ser feito apenas com o marketing, e sim antes, durante e depois da venda. 

Assim, para que isso aconteça de forma eficiente, é necessário o alinhamento com todas as áreas da empresa. Entre seus objetivos e prioridades, estão: 

  • fortalecimento da lealdade;
  • foco no cliente em todas as estratégias e ações;
  • garantia da satisfação do cliente para que ele indique o produto;
  • fidelização dos clientes por meio da identificação e gestão de suas expectativas.

Algumas ferramentas usadas para cumprir esses objetivos são: 

  • obtenção e análise de feedback dos clientes;
  • media tracking (análise de tráfego);
  • volume de cadastramento;
  • análise de estatísticas de repetição ou renovação do produto.

Além disso, separamos dicas fundamentais para que você fortaleça seu relacionamento com o cliente. Continue lendo para saber mais!

7 dicas para ter um bom relacionamento com cliente

Existem várias formas de fazer isso de forma bem-sucedida, mas separamos algumas práticas que não podem faltar para você fazer um aftermarketing de sucesso. Confira!

1. Cumprir com as promessas

Confiança é a base de qualquer relação. Especialmente com o consumidor, pois ele precisa ter a certeza de que você está falando a verdade. Portanto, se prometer algo sobre o produto ou serviço, tenha certeza de que a informação procede.

Outro ponto importante é garantir a honestidade quando o consumidor fizer um questionamento. Seja transparente e evite se comprometer com promessas que não cumprirá depois.

2. Ter uma escuta ativa

Entender a experiência do cliente é uma parte essencial. Mesmo que somente você tenha noção de processos internos e conhecimento técnico, seu consumidor ainda pode ter algo a agregar.

Portanto, tenha atenção e mente aberta na hora de receber feedbacks. Isso aumentará a satisfação dos clientes em longo prazo e, muitas vezes, também a qualidade do produto.

Inclusive, ter escuta ativa garante que você entenda as reais necessidades dos seus consumidores. Algumas maneiras de praticar essa habilidade são: 

  • evite distrações no momento da conversa;
  • não selecione partes específicas da fala do outro;
  • separe suas perspectivas pessoais da situação;
  • analise o que o outro tem a dizer;
  • faça perguntas;
  • deixe o interlocutor se sentir à vontade.

3. Ser empático

Parte essencial da escuta ativa é você buscar entender o que o outro tem a dizer. Portanto, ter empatia é fundamental para que seu cliente se sinta compreendido e acolhido. As duas dicas acima ajudam a ter um atendimento mais empático.

Cumprindo as promessas e tendo honestidade, você estabelece uma relação sólida de confiança. Já com uma escuta ativa, você compreende as dores do seu cliente e como seu produto ajuda a resolvê-las.

4. Entender o comportamento do cliente

Pensando nisso, eis a pergunta: você conhece mesmo seu cliente? Estudar seu consumidor e como ele pensa te ajuda a ter um atendimento efetivo. Por exemplo, fazer uma pesquisa com seus clientes perguntando suas necessidades é uma forma de praticar empatia.

Assim, você pode ajudá-los com mais eficácia, pois entenderá informações como: 

  • comportamento;
  • necessidades;
  • dores e anseios;
  • expectativas do atendimento, produto e preço.

5. Resolver problemas de forma efetiva

Para muitos clientes, o momento de resolver problemas relacionados ao produto vale mais do que o momento da venda. Isso porque o cliente já fez a compra, e a demora para resolver pode prejudicar o relacionamento da sua empresa com ele. Portanto, cabe a você cumprir a promessa que fez.

Aqui, você colocará todas as outras dicas em prática, por exemplo: 

  • pratique escuta ativa para entender a situação;
  • entenda o comportamento do cliente;
  • tenha empatia com ele, considerando que é um momento difícil;
  • no fim do atendimento, cumpra o acordado.

Assim, além de manter um cliente, é provável que ele acabe recomendando sua empresa para outras pessoas interessadas.

6. Investir em ofertas exclusivas para clientes

Se uma pessoa já realizou uma compra com sua empresa e é cliente, lembre-a de que ela é especial. Prepare uma promoção ou cupom de desconto exclusivo, isso pode fortalecer muito a relação em longo prazo e estimular o retorno.

Quando você entende o comportamento do seu cliente e sabe suas necessidades, essa dica pode ser ainda mais certeira. Dessa forma, você oferece produtos ou serviços de que ele realmente precisa. Ele faz uma compra com alto custo-benefício e sua empresa garante o retorno de outro cliente.

7. Evitar erros no atendimento ao cliente

Segundo Karl Albrecht, existem sete posturas negativas presentes em serviços de atendimento. Inclusive, elas são consideradas “pecados” que devem ser evitados quando procuradas por um cliente para esclarecimentos ou reclamações.

Algumas destas posturas podem ser resolvidas com treinamentos e uma boa gestão de equipe, enquanto outras devem ser decididos internamente. Assim, as sete posturas são: 

  • apatia: atitude de pouco caso da parte da pessoa responsável pelo contato com o cliente;
  • dispensa: procurar livrar-se do cliente desprezando sua necessidade ou seu problema;
  • frieza: uma espécie de hostilidade gélida, rispidez, tratamento inamistoso, desatenção ou impaciência com o cliente;
  • condescendência: tratar o cliente com uma atitude paternalista;
  • automatismo: o funcionário mecanizado não demonstra calor ou individualidade;
  • livro de regras: colocar as normas da organização acima da satisfação do cliente, sem dar liberdade ao funcionário que presta o serviço para abrir exceções ou usar o bom senso;
  • jogo de responsabilidades: mandar o cliente de um lugar para outro para se livrar da responsabilidade, sem resolver nada.

Nesse sentido, sua empresa se beneficiará muito ao colocar em prática as dicas para ter um bom relacionamento com o cliente que trouxemos. Abaixo, confira alguns benefícios de realizar esse aftermarketing!

Benefícios do aftermarketing para o relacionamento com o cliente

As práticas relacionadas a esse conceito são fundamentais para que o relacionamento da sua empresa com os clientes continue saudável e cresça ainda mais. Além disso, outros benefícios do aftermarketing nesse contexto são: 

  • aumenta a fidelização;
  • possibilita uma resolução mais rápida de problemas devido à boa conexão com compradores;
  • incentiva a confiança do cliente quando ele se sente valorizado, de forma que passe a promovê-la; 
  • gera insights, permitindo que você melhore produtos e serviços; 
  • estimula o aumento do faturamento, pois você atende melhor às necessidades do cliente quando compreende suas dores e comportamento.

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Entenda a importância e vantagens da gestão de pedidos

Controle de pedidos

Todas as empresas necessitam organizar suas áreas essenciais para não passar por situações negativas, como perda de pedidos, produtividade e, consequentemente, diminuição do lucro. 

Para realizar essa tarefa, devemos lembrar que acompanhar todas as partes da produção conforme descrito na gestão de pedidos faz diferença na eficiência dos processos. 

Para saber mais sobre esse tipo de gestão, acompanhe o post!

O que é gestão de pedidos?

A gestão dos pedidos é feita por meio da estruturação de todos os processos de maneira direcionada. 

Todos os setores devem estar preparados para cumprir as funções que garantem a entrega satisfatória do produto/serviço. 

Como é feito esse processo?

A gestão dos pedidos é feita por meio da estruturação de todos os processos de maneira direcionada. Todos os setores devem estar preparados para cumprir as funções que garantem a entrega satisfatória. Os passos essenciais para um controle eficiente são:

Pesquisar fornecedores

Pesquisar bem os fornecedores, é essencial para ter o melhor preço e garantir a qualidade dos produtos. Essas características estão diretamente relacionadas com a entrega final ao cliente. 

Além disso, ter um alto nível de confiança com os fornecedores é o ideal, pois facilita devoluções e trocas quando necessárias, diminuindo o esforço financeiro da empresa. 

Vale ressaltar que é fundamental não deixar de lado o estudo do mercado para garantir as melhores ofertas.

Controlar o estoque

Controlar o estoque é fundamental para uma gestão de pedidos eficiente. A falta de controle do estoque pode resultar em grandes atrasos e insatisfações.

Conte com a tecnologia

Com o objetivo de evitar falhas humanas, contar com a tecnologia na gestão dos pedidos também é importante, pois, isso fará com que todos os setores de produção saibam dos prazos e dos processos que devem fazer para atendê-los no tempo e com qualidade.

A automatização também ajuda na gestão dos pedidos de maneira ativa, sabendo em qual etapa o pedido está e o que deve ser feito.

Entregue produtos de qualidade

Prezar a qualidade é fundamental e isso reduz a quantidade de reclamações.    

Saiba que a qualidade vem desde os materiais à eficiência da cadeia produtiva, ajudando a cumprir os prazos de maneira satisfatória. 

Além disso, esses processos ajudam a aumentar o lucro e a reputação da empresa no mercado.

Quais as vantagens da gestão de pedidos?

Logo, as vantagens de realizar uma gestão de pedidos de maneira eficiente estão relacionadas a fatores como:

Aumento do engajamento

Realizar a gestão de pedidos de uma maneira adequada é benéfico para gerar maior engajamento com os clientes. Isso garante a qualidade e o prazo de entrega, criando um marketing eficiente ao destacar esses benefícios e gerar mais valor.

Maior confiabilidade dos dados

Gerir os pedidos de maneira adequada, com a correta alimentação dos meios de informações, é o que gera mais confiança para a análise de dados. Isso é fundamental para o acompanhamento eficaz dos processos.

Redução de custos e aumento do lucro

A gestão eficiente dos pedidos resulta na redução de custos. Nesse caso, se todo o processo é feito de maneira adequada, otimizando ao máximo cada um, é possível atingir esse objetivo. 

Esse ato gera maior produtividade para cada setor, além de reduzir as reclamações e devoluções, aumentando o lucro.

Melhora da imagem da empresa no mercado

Fazendo todo o processo de maneira eficiente, o resultado esperado também vai melhorar a imagem da empresa no mercado, pois as entregas serão feitas conforme o planejado, seguindo o prazo e a qualidade proposta.

Isso reduz o índice de reclamações e devoluções, aumentando, consequentemente, a satisfação do cliente com as compras.

Por conseguinte, as empresas sempre devem otimizar tempo e custos, focando em resultados. O controle de pedidos é uma ótima técnica para isso. 

É uma forma de garantir a satisfação do cliente com a gestão eficaz das linhas de produção, que são direcionadas para atender as entregas no prazo, com o melhor preço e qualidade, aumentando o índice de satisfação e a imagem da empresa no mercado.

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Saiba o que é o retorno sobre investimento e como calculá-lo

Calculando o Retorno sobre Investimento

Manter a competitividade, melhorar a produtividade, garantir a qualidade dos produtos e serviços são objetivos claros de qualquer empresa, e que demandam uma coisa em comum: investimentos.

Investimentos são gastos ou aplicação de recursos realizados com a finalidade de se alcançar um objetivo, um retorno futuro.

Para avaliar e se certificar de que as escolhas feitas sobre onde e como alocar recursos deram bons resultados, é preciso compreender e calcular um dos principais indicadores financeiros: o Retorno sobre Investimento, também conhecido como ROI.

Por que calcular o Retorno Sobre Investimento é tão importante?

Num viés estritamente financeiro, entre uma empresa que teve lucro de R$ 1 Milhão, e outra que teve lucro de R$ 100 mil, qual representa o melhor investimento? Onde devo aplicar os meus recursos?

Ao contrário do mercado financeiro, dentro de uma empresa, na hora de investir temos que fazer escolhas sobre não somente “onde” e “quanto” investir, mas também “como” e “o quê” será alocado.

É aí que entra o ROI, que é um dos principais parâmetros que uma empresa pode utilizar para compreender a estrutura de gastos que será necessária para se alcançar os objetivos traçados, inclusive durante a fase de planejamento, obtendo os retornos esperados.

É um cálculo simples e que possibilita um planejamento orçamentário claro, utilizando esta métrica como mensuração entre prós e contras de um investimento, considerando recursos ativos e passivos da empresa.

Por que “passivo” da empresa? Porque poderá ser necessária a aquisição de máquinas e equipamentos, muitas vezes através de financiamento junto a Instituições Financeiras ou mesmo junto aos seus fornecedores.

Como é feito o cálculo?

De maneira simples, para realizar o cálculo do retorno sobre investimento é preciso se ter o conhecimento dos seguintes parâmetros:

ROI = (Receita – Custos)/Investimento

Esse cálculo ajuda a ampliar a visão do negócio, fazendo com que alguns valores sejam monitorados pelo setor financeiro, dentre eles:

Custo do Investimento: todo valor gasto pela empresa para o alcance de um determinado objetivo, incluindo os juros pagos em eventual financiamento realizado.

Receita: valores pertinentes recebidos advindos do processo que recebeu o investimento.

Lucro do investimento: considerando o valor resultante da operação ao se subtrair os custos do valor obtido com o investimento.

Voltando ao exemplo do mercado financeiro, suponhamos que a primeira empresa tenha investido R$ 500 mil e a segunda R$ 10 mil. Isso nos leva a:

ROI 1 = 1.000.000/500.000 = 2

ROI 2 = 100.000/10.000 = 10

Ou seja, a empresa 1 consegue gerar um retorno de R$ 2 por real investido, enquanto a  empresa 2 gera um retorno de R$ 10 por real investido.

ROI: quais as utilidades?

Planejar objetivos e metas

Calculando-se o retorno sobre um determinado investimento, previamente à sua realização, é mais fácil planejar as metas em alinhamento com os objetivos estratégicos e ações da empresa.

Além disso, é possível realizar comparação entre diferentes cenários, facilitando a priorização de investimentos, e a elaboração de um plano de ação eficiente.

Identificar o prazo para os retornos

Conseguir identificar o prazo de retorno de investimentos é fundamental para o planejamento financeiro ser mais eficaz.

Essa taxa de retorno, também conhecida como payback, é calculada da seguinte forma:

PRI = Investimento/lucro esperado

Viabilizar tomada de decisões

As tomadas de decisões, apesar de parecer um processo em que um gestor baseia-se em sua intuição e conhecimento, é ainda melhor quando embasada por dados precisos e confiáveis.

O cálculo do ROI faz com que priorizações sejam facilitadas, utilizando sempre dados ao longo do tempo para direcionar os esforços e recursos para opções que deem o melhor retorno.

Algumas das decisões em que o ROI deve ser levado em consideração, dentre os indicadores:

  • Escolha de fornecedores de materiais e serviços;
  • Escolha de matérias-primas;
  • Escolha de maquinários.

Potencializar aumento de lucros

O cálculo do ROI garante que os recursos disponíveis sejam usados da melhor maneira.

Ao saber os investimentos que dão mais retorno, é possível realizar melhores projeções. Isso comprova que é possível potencializar os lucros com um planejamento adequado.

A tecnologia permite que as empresas sejam mais produtivas em seu planejamento e tomadas de decisão, já que ela facilita a coleta e processamento de dados por meio de sistemas integrados e que utilizam a inteligência artificial para otimizar a análise de resultados.

Utilizar dados para isso faz com que o conhecimento do negócio seja mais aprofundado, e menos se utilize a intuição e mais o conhecimento das reais necessidades de seus processos para reduzir desperdícios de dinheiro, tempo e recursos, melhorando a qualidade de entregas para seus clientes.

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Setor de compras: entenda como funciona e quais são suas funções em um negócio

Duas pessoas analisando os processos do setor de compras

O setor de compras é primordial dentro de uma empresa, pois ele é responsável por garantir o funcionamento de toda a cadeia produtiva, fornecendo os insumos, produtos e itens tecnológicos necessários para o trabalho. Por esse motivo, deve ser priorizado e trabalhado por pessoas especialistas da área.

Suas principais atribuições são: a aquisição de mercadorias com boa qualidade, quantidade suficiente e custo acessível, busca pelos melhores serviços e entregas dentre os fornecedores parceiros, construindo boa relação para o negócio, entre outras funções essenciais para aumento da produtividade operacional.  

Para saber com detalhes mais sobre o setor de compras, confira o conteúdo a seguir!

O que é setor de compras?

O setor de compras é o departamento responsável pela aquisição da matéria prima, materiais e mercadorias necessárias para o setor produtivo, no caso de indústrias, e produtos, para o comércio varejo e atacado. Para construir um bom relacionamento com os fornecedores, é preciso estabelecer um contato constante e construir uma relação de confiança. E só então, é possível organizar as entregas e agilizar a execução dos produtos e realização dos serviços oferecidos por uma empresa.

Quais os objetivos do setor de compra? 

Para que fique clara a importância do setor de compras dentro das empresas, é necessário entender quais são suas atribuições. Abaixo, listamos os principais objetivos desse setor. 

Adquirir mercadorias

A aquisição de mercadorias que estejam de acordo com os critérios de qualidade, é responsabilidade do setor de compras.  

Isso é feito por meio da verificação do nível mínimo de produtos necessários para o estoque e reposição.Tudo deve ser feito de maneira estratégica e calculada, para não gerar excesso ou falta de mercadorias. 

Para esse processo dar certo, é fundamental pesquisar o menor preço de mercado, em comparação com a qualidade, ou seja, melhor custo benefício. Assim, é possível  aumentar os lucros da empresa.

Buscar os melhores fornecedores

Buscar os melhores serviços e entregas, também é função do setor de compras. Os gestores desse departamento, são profissionais que precisam sempre estar atualizados sobre as mudanças de mercado e ter um bom relacionamento com os fornecedores.

Fazer parcerias que ofereçam novidades e qualidade, é fundamental para manter a empresa atualizada e competitiva.

Consolidar boas relações com os fornecedores

Também é imprescindível ter transparência com seus parceiros. Isso ajuda a construir uma boa relação, garantindo melhores condições de negócios. 

Como atingir esses objetivos?

Para realizar uma boa gestão de compras, é necessário colocar em ação todas as práticas que mencionamos acima: manter uma boa parceria com os fornecedores e adquirir mercadorias com um objetivo estratégico que otimize o lucro. 

Além disso, é importante  acompanhar de perto  as novidades do setor, visando manter a empresa competitiva no mercado.

Lembre-se de ter essa rotina como hábito, pois isso é o que vai garantir bons resultados. 

Afinal, ao definir melhores estratégias de compras, por exemplo, é mais fácil administrar os pedidos e garantir que a jornada de compra do seu cliente não seja afetada.

Como funciona o ciclo de compra?

O ciclo de compra dentro de uma empresa funciona por meio da realização da administração de todos os processos necessários. 

Agora que você conhece os objetivos, vamos entender como funcionam essas etapas. São elas: 

1. Pedidos de compras

Quem realiza a solicitação das compras é esse gestor de compras, pois ele tem o controle de todos os insumos presentes dentro da empresa e o que ainda falta comprar. 

Para isso, os pedidos devem ser organizados por data, quantidade, fornecedor que irá trabalhar, data de entrega, transportadora interna ou externa e todos os detalhes que estão relacionados com o processo, de maneira organizada e pontual.

2. Escolher os fornecedores

O momento da escolha dos fornecedores é importante. Nesse caso, é preciso montar uma lista de fornecedores qualificados para análise, relacionando os preços, capacidades de entrega e todos os detalhes para a entrega efetiva. 

Além disso, é necessária muita atenção nos detalhes, pois, se for selecionado errado, pode gerar um grande prejuízo para a empresa. 

3. Realizar cotações

As cotações fazem parte das funções da de uma equipe de compras. Com elas, é possível organizar quais são os preços praticados pelos fornecedores e relacionar se com o aumento da quantidade do pedido resultará em um preço menor. 

Isso contribui para a definição da compra e  estratégia de negócio.

4. Definir preço de venda

O setor de compras também participa do processo de escolha para os preços de vendas. Dessa forma, os custos investidos no produto, com as matérias primas, mão de obra, ciclos do produto e todos os detalhes, serão incluídos. 

Isso é feito com o objetivo estratégico de aumentar a lucratividade e evitar perdas.

5. Verificar o cumprimento das entregas e pagamentos

A verificação dos prazos dos pedidos é fundamental. Afinal, é preciso saber se os mesmos estão sendo entregues conforme o combinado. Além disso, é necessário que os pagamentos estejam sendo feitos, para não atrapalhar a relação com os fornecedores.

Assim, concluímos que todas as tarefas e funções feitas pelo setor de compras são essenciais para atender de maneira eficaz as necessidades da empresa.

Isso deve ser feito com o máximo de cuidado, porque, qualquer erro na solicitação, análise de preço ou quantidade, gera um risco enorme de prejuízos à empresa. 

Lembre-se que o setor de compras precisa estar antenado às mudanças de mercado para manter-se constantemente atualizado, gerando uma maior competitividade à empresa. 

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PCP: Saiba o que é o planejamento e controle de produção

Duas mulheres analisando um PCP

O PCP é uma etapa primordial para a produção. É o sistema de planejamento, programação e controle necessário para esse processo. Por meio dele, e usando boas estratégias, é possível colocar em prática os planos estabelecidos para a empresa. 

Além disso, auxilia na otimização do uso dos recursos internos, como instalações e maquinário, como um correto set up das máquinas para iniciar a produção mais rapidamente.

Nesse artigo falamos sobre a importância de cada um deles para a empresa. Confira!

O que é PCP?

O PCP é o sistema de Planejamento, Programação e Controle da Produção. A partir dele é feito o controle dos processos produtivos para atender ao que foi estrategicamente planejado para a produção. 

Com o objetivo de entregar essa demanda, esse processo é colocado em prática de maneira tática, a partir de etapas necessárias para o sucesso.

Quais as etapas desse processo?

As etapas para aplicação do PCP são divididas em 5, elas são: 

  • Previsão da demanda; 
  • Planejamento da capacidade de produção;
  • Planejamento agregado da produção;
  • Planejamento mestre da produção e programação detalhada;

Cada uma delas é primordial para o sucesso da operação. Confira com detalhe como funcionam:

Previsão da demanda

A previsão de demanda é uma das principais etapas desse processo. 

Junto ao setor comercial da empresa, o PCP deve prever quanto terá de demanda produtiva para o mês, e adequar o maquinário para atender o necessário no período. Essa etapa garante que quando chegarem os pedidos, a empresa esteja preparada para atender. Logo, deve ser feita uma previsão próxima da realidade junto ao setor de vendas.

Planejamento da capacidade de Produção

Depois da análise das demandas, é o momento de fazer o planejamento da capacidade de produção. Isso é essencial para equilibrar o que a empresa é capaz de produzir e de que forma ela consegue fazer isso. 

Também é primordial fazer a análise de como agir em momentos de sobrecarga de pedidos, e também de baixa, conhecida como sazonalidade produtiva ou flutuação na demanda.

Planejamento agregado da produção

O planejamento agregado tem como objetivo projetar a estimativa de produção para médio e longo prazo. Em torno de um trimestre a um ano e meio. 

Essa ação ajuda a balancear os recursos presentes na empresa com o que será pedido, além de assegurar melhores previsões a longo prazo. Com isso, é possível prever o quanto será produzido e o retorno financeiro dessas etapas. 

Planejamento mestre da produção

Essa parte do PCP é fundamental, pois coloca em ordem de prioridade as produções mais importantes, determina em qual prazo cada uma será atendida, quanto de mão de obra será necessário em cada produção e quais equipamentos serão usados. 

Isso torna possível estimar quanto será gasto e otimizar a capacidade produtiva da empresa.

Programação detalhada

Por meio do sistema de programação detalhada, o PCP tem o controle das etapas primordiais para o processo de produção, planejando os lotes que serão comprados e as necessidades de reposição por meio da estimativa de uso dos materiais.

Também é definida qual será a sequência produtiva, acelerando o que for necessário com o fim de cumprir os prazos.

Essa metodologia é muito importante no processo produtivo de uma empresa por possibilitar o planejamento de todas as etapas da produção. Desde o estoque de materiais, até a ordem necessária do que será produzido, não pode haver atraso na entrega e nem falta de matéria-prima necessárias à fabricação. É preciso prever cada etapa de maneira eficiente. 

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