Anel O’ring: problemas comuns e principais cuidados

Anel O´'rings: homem de macacão azul com chapéu amarelo.

O Anel O’ring possui um papel vital na indústria com a aplicação para vedação entre diferentes sistemas, atuando ao evitar a perda de fluidos, líquidos ou gases que estão transitando naquele momento. É também considerado um dos mais versáteis produtos para a vedação e pode ser fabricado a partir de diversos tipos de elastômeros e até outros materiais. 

Além disso, os sistemas hidráulicos e pneumáticos se beneficiam deste tipo de produto que também pode ser conhecido como anel de obstrução. E para que o produto opere com total eficiência e qualidade, os pontos de atenção devem ser levados em consideração. Os cuidados com a aplicação evitam que ocorram alguns problemas comuns dessa peça.

Quer saber mais sobre os principais cuidados para se ter com um Anel O’ring? Acompanhe este artigo e descubra! 

O Anel O’ring e as suas principais aplicações na indústria

O Anel O’ring é considerado uma das peças mais versáteis entre todos os vedantes e tem um papel fundamental ao garantir que o fluido, líquido ou gás não passe de um sistema para o outro. Ele possui um diâmetro, uma seção transversal e uma espessura que garantem, de acordo com as especificações corretas, a sua aplicação em determinados cenários. 

A função dessa peça é promover um efeito de bloqueio entre o que passa no sistema, moldando e preenchendo as irregularidades presentes nas superfícies das partes e qualquer outro tipo de folga que exista ali. Dessa maneira, consegue-se um ambiente livre de espaços desnecessários, onde o material possa se alojar ou vazar.

É importante que o Anel O’ring seja dimensionado corretamente e mantenha a sua qualidade durante o tempo que durar a aplicação. A peça necessita de cuidados especiais para evitar que problemas aconteçam, principalmente num sistema que exija eficiência. 

Outro ponto importante são as limitações exigidas pelo produto, principalmente de acordo com o material que foi utilizado para sua fabricação: alta temperatura, atrito dos materiais, óleos e até algum tipo de folga que possa existir entre a peça e o sistema. Assim, torna-se vital conhecer um pouco mais sobre os problemas comuns que podem ocorrer.

Os problemas comuns que podem ocorrer com o Anel O’ring

É importante entender um pouco mais sobre os problemas comuns que envolvem esta peça e o que impacta para que eles ocorram. Essas falhas geralmente dizem respeito a algum erro na montagem, manutenção ou até no manuseio deste produto. 

Extrusão

A extrusão é o primeiro problema comum que pode aparecer ao se utilizar o Anel O’ring. Ela ocorre devido a grande pressão existente no sistema onde a peça foi instalada. Isso faz com que o O’ring se desloque para as folgas entre as superfícies, o que ocasiona possíveis danos ao produto. Descascamento ou até “mordidas” podem aparecer na superfície do anel, prejudicando-o completamente.

Deformação permanente

Outro problema comum é a deformação permanente, que se caracteriza acima da zona elástica do próprio material. Vale salientar que é um defeito relacionado à escolha errada do material do anel, onde deve-se levar em consideração a temperatura e até o meio de trabalho do produto.

Falha espiral

A falha espiral é provocada pelo deslizamento parcial a seco do Anel O’ring. Este tipo de problema ocorre quando há o contato do metal com a borracha sem nenhum tipo de lubrificante. Folgas grandes, peças mal produzidas e até a escolha errada do material podem ocasionar o seu aparecimento. 

Abrasão

O desgaste abrasivo ocorre por conta do movimento rotativo ou recorrente das máquinas e dos seus elementos. A peça recebe danos devido ao atrito, a deformação constante e até ao aumento da temperatura. Falta de lubrificação ou impurezas no sistema também podem ser causas desta falha.

Falha na montagem ou instalação

E por último, existe a falha na montagem ou instalação do Anel O’ring, que acontece devido a precisão exigida pela peça para que a máquina opere normalmente. 

Vale lembrar que os cuidados proporcionam um produto sem avarias e com o seu funcionamento correto pelo tempo esperado. 

Quais são os principais cuidados que devem ser tomados com o Anel O’ring? 

Para evitar que estes problemas comuns apareçam no Anel O’ring e ocasionem a sua quebra, falha e até mesmo a parada da linha de produção, é importante entender sobre os principais cuidados que devem ser tomados.

Tenha uma boa lubrificação

O primeiro ponto que deve-se ter atenção é com a lubrificação da peça e do sistema. Cada parte da máquina possui uma especificação correta quanto esse quesito que, inclusive, evita que o anel fique em contato diretamente com o metal ou opere “a seco”. 

Utilize dimensões corretas

Outro ponto importante são as dimensões do sistema e do O’ring. Por ser uma peça de precisão, é vital que ele tenha as medidas corretas para não ficar folgado ou apertado. Os dois cenários contribuem para o aparecimento de falhas comuns, e deve-se escolher a peça correta para o trabalho.

Preste atenção nas condições de trabalho da peça

Grandes variações de temperatura, presença de materiais abrasivos ou que causem algum tipo de dano, os tipos de fluido, gases e líquidos e até mesmo um ambiente de alta pressão podem ser prejudiciais ao Anel O’ring. Assim, é importante (para a escolha do melhor material que se adeque corretamente ao cenário) conhecer o local e as condições do sistema utilizado.

Preste atenção também no tipo de trabalho executado pelo sistema

Outro ponto de atenção relacionado com o sistema que será aplicado o O’ring é em relação ao tipo de trabalho. Novamente, materiais específicos podem ser utilizados em determinados cenários de operação e é importante conhecer todos os detalhes para ter o melhor aproveitamento. Escolher o melhor material faz a diferença na hora de garantir a qualidade da produção e peça.

Tenha um parceiro de confiança, como a Poleflex, para as suas peças de borracha

Este cuidado vale tanto para o Anel O’ring, quanto para diversos outros quesitos, quando o assunto é garantir o bom funcionamento da sua produção e do material utilizado. Um parceiro de confiança faz com que o seu negócio se destaque perante o seu cliente final, entregando a melhor experiência e fidelizando com produtos e atendimento de qualidade. 

Saiba mais! 

Quando o assunto é peças técnicas de borracha, a Poleflex é a parceira ideal para o seu negócio. Com grande experiência, mão de obra especializada e alto investimento em pesquisa e desenvolvimento, a empresa entrega a melhor qualidade nos produtos e garante a satisfação do seu cliente.

 

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Conheça os principais elementos de vedação hidráulica

Elementos de vedação: homem manuseando máquina.

Uma das missões de quem trabalha com funções próximas ao chão de fábrica, como um comprador, é entender todos os detalhes que compõe o setor. Afinal, um parque fabril industrial pode ser composto de incontáveis máquinas diferentes e sistemas variados. No entanto, há uma coisa que praticamente todas as fábricas hoje em dia possuem: elementos de vedação.

 

Compreender os diferentes tipos de elementos de vedação vai garantir ao comprador um entendimento acima do comum sobre o funcionamento de um chão de fábrica. Afinal, hoje, as indústrias simplesmente não funcionam sem os sistemas hidráulicos e pneumáticos. O mesmo pode-se dizer de vários produtos que utilizam tais sistemas.

 

Por isso, muito além de um elemento de manutenção, trata-se de um produto de valor agregado para várias empresas.

 

Se você está em busca de opções para complementar sua rotina de manutenção ou mesmo para compor os produtos de sua empresa, é hora de começar pelo básico. Ou seja, se aprofundando no conceito, na importância e nos exemplos de elementos de vedação.

 

E então, que tal aprender tudo isso hoje neste artigo da Poleflex? É só continuar a leitura!

O que são os elementos de vedação hidráulica e pneumática?

Sistemas hidráulicos e pneumáticos são ideais para realizar movimentos de várias ordens. Por exemplo, uma prensa hidráulica: as tubulações impulsionam uma ferramenta de prensa contra uma matriz, realizando a prensagem. Outro exemplo são os guindastes, que funcionam com um mecanismo semelhante. Nessas tubulações, os fluidos viajam produzindo assim a força para os movimentos mais pesados.

 

No entanto, é também nas tubulações e em suas conexões que mora a grande fragilidade de todo sistema. Qualquer ponto de ruptura pode ser a brecha para vazamentos significativos, que podem evoluir para grandes problemas.

 

E é justamente aí que os elementos de vedação entram, na união de tubulações que carregam fluidos ou ar comprimido.

 

Se tratam de peças que, podendo ser diferentes e com aplicações variadas, auxiliam na vedação das tubulações de sistemas hidráulicos e pneumáticos. Falamos de anéis, gaxetas, e muito mais (que em breve entraremos em detalhes).

 

É claro que esses elementos, por serem em sua maioria de borracha, não duram para sempre.

 

Porém, aí que está o “pulo do gato”.

 

Conhecer os elementos de vedação e seus diferentes materiais pode lhe garantir proteção extra e mais vida útil. Além disso, esse conhecimento costuma ser determinante na hora de saber qual tipo de barragem suas máquinas ou produtos precisaram.

 

Mas acima de tudo, é essencial destacar a importância desses elementos.

Qual a sua importância para a indústria?

Imagine quantas máquinas e sistemas não se movem à base da tecnologia hidráulica e pneumática? Se você trabalha em uma indústria, dê uma boa olhada no chão de fábrica e tente contar. Falamos “tente” porque são, realmente muitos.

 

Agora, pense na possibilidade da má conservação dessas máquinas, onde os elementos de vedação não são considerados na rotina de manutenção preventiva.

 

Assim, relegados, os elementos de vedação podem sofrer com problemas que se tornam invisíveis aos operadores, resultando em paradas abruptas do maquinário.

 

Essa possibilidade abre um cenário simplesmente assustador: e se uma, duas ou três dessas máquinas simplesmente param de operar por conta de problemas em seu sistema hidráulico e pneumático?

 

Com certeza o peso será sentido em todo chão de fábrica, que terá sua produtividade afetada.

 

Isso se traduzirá em despesas para a empresa, bem como dificuldades em cumprir com os prazos estabelecidos. A partir daí, as renegociações com clientes podem ser delicadas e abalar a imagem da empresa.

 

É claro que esse é um cenário bem extremo, mas ele retrata de forma fiel a importância de conhecer os elementos de vedação.

 

Se falamos de algo que compõe os produtos que sua empresa fabrica, como por exemplo tratores, os elementos de vedação errados podem causar problemas para seu cliente. Com isso, temos o descontentamento da clientela e um gasto enorme com suporte.

Por que é necessário conhecer ao máximo os elementos de vedação hidráulica e pneumática?

Para os compradores e quem está envolvido com o chão de fábrica, conhecer os elementos de vedação é uma garantia de trabalho bem feito.

 

Mais do que isso, porém, significa que terão know-how para uma tomada de decisão mais assertiva, seja em campo, seja na hora de negociar a compra de suprimentos para a empresa.

 

Afinal, os elementos de vedação não se restringem a apenas um ou dois tipos. São vários, utilizados em menor ou maior escala. Na sua empresa, por exemplo, talvez a demanda maior seja por aquele tipo mais raro. Em outros casos, pode ser o contrário. 

 

Entender esses pormenores faz, portanto, toda diferença na atuação diária. Além disso, o conhecimento renovado faz parte do currículo de todo profissional que busca crescer. Aqui, procura-se proporcionar exatamente esse tipo de aprendizado, auxiliando profissionais de todos os setores (principalmente compras) a entenderem os contornos de um chão de fábrica.

 

Elementos de vedação, muito além de meros componentes, fazem parte da base de uma cadeia produtiva eficiente.

 

E agora, que tal conhecer os principais tipos de elementos de vedação e aprender sobre suas principais características? Confira!

Os principais elementos de vedação hidráulica e pneumática

São incontáveis os elementos de vedação disponíveis no mercado. Listá-los por inteiro ocuparia muito espaço na sua leitura. Por isso, optamos por descrever os principais. Conhecendo-os, é bem provável que você entenderá como funciona praticamente todos os sistemas hidráulicos e pneumáticos.

 

Anéis O’ring

Bem comuns na maioria dos sistemas hidráulicos e tubulações, os anéis o’ring são anéis circulares de borracha (em formato de O) que são acoplados nas conexões, complementando sua vedação.

 

Arruelas e Buchas

As arruelas são utilizadas especificamente em sistemas que necessitem de vedação, pois serve de bloqueio para vazamentos. Já as buchas são peças complementares, normalmente contempladas como componentes de segurança, protegendo de choques e arranhões.

 

Diafragmas

O diafragma de borracha é uma peça côncava, com bordas flexíveis, utilizada também para impedir vazamentos (em especial nas conexões e bocas de válvulas). É bastante comum, sendo encontrado praticamente em todos os sistemas do tipo.

 

Gaxetas

As gaxetas são elementos de vedação aplicados em sistemas de movimento axial, em alta ou baixa pressão. Normalmente, são aplicadas em pistões. 

 

Raspadores

O papel dos raspadores em um sistema hidráulico é impedir que sujeiras e detritos invadam o sistema, bem como barra o vazamento de fluídos. Eles possuem formatos específicos, como em “V” ou “X”.

 

Retentores

Os retentores são elementos de vedação utilizados em sistemas como os de automóveis. Como o nome sugere, eles retém o líquido no sistema. São encaixados nas hastes das válvulas e costumam ser muito populares.

 

Peças Especiais

É importante entender também que há exceções, como peças de borracha especiais e sob medida utilizadas em certos sistemas. Geralmente fabricados em borracha, podem ser feitos no formato de elementos de vedação.

Onde encontrar elementos de vedação de qualidade para comprar?

E por fim, para completar todo esse conhecimento, é preciso que o comprador ou o profissional saiba onde encontrar os elementos de vedação. Afinal, onde comprar e como saber se é de qualidade?

 

Uma dica é se guiar pelas certificações da empresa fabricante. Além disso, um catálogo completo também pode auxiliar na escolha e na visualização completa das suas necessidades.

 

Agora que você conhece mais sobre elementos de vedação, que tal continuar conosco para mais conteúdos de qualidade? Assine a nossa newsletter e fique por dentro de todas as novidades!

 

Como estruturar um departamento de compras alinhado com estoque?

Como estruturar um departamento de compras alinhado com estoque: Homem com um notebook e papel com gráficos.

Para qualquer empresa é importante manter uma gestão eficiente, que entenda as variáveis do negócio e a situação do mercado para manter a melhor saúde da organização. 

Mas já parou para pensar em como estruturar um departamento de compras que seja alinhado com o seu estoque e garanta uma gestão de compras eficiente? 

A gestão de compras e a gestão do estoque são alguns dos pontos mais importantes dentro do negócio, principalmente quando se pensa na negociação com os fornecedores e os melhores preços. 

O seu viés estratégico impacta diretamente no controle de custos da empresa e algumas boas práticas fazem a diferença na hora de manter o alinhamento deste departamento. 

Quer saber mais sobre as boas de práticas de como estruturar um departamento de compras que seja alinhado com o seu estoque? Continue acompanhando a nossa publicação e descubra! 

A importância de um departamento de compras

Antes de saber como estruturar um departamento de compras, é importante entender o seu papel relevante e estratégico para o negócio ao manter uma boa negociação com os fornecedores. 

Além disso, manter um equilíbrio entre a gestão de estoque e a gestão de compras é mais um dos desafios que uma empresa deve vencer para obter a melhor relação de custo-benefício. 

Mesmo atuando como frentes independentes, as operações nos dois setores deve ter uma sintonia fina para que a aquisição dos produtos seja diretamente voltado as necessidades do negócio. E mais, deve-se considerar a prioridade e a capacidade do estoque. 

Um ótimo exemplo é uma linha de produção que depende de diferentes insumos para a transformação e posterior fabricação do seu produto principal. Caso o time de compras não consiga garantir a chegada dos itens, as vendas e os prazos poderão ser impactados diretamente. E se o estoque não tiver espaço físico para armazenar estes itens, também pode impactar em atrasos nas vendas. 

Assim, é um grande ponto de atenção é saber como estruturar um departamento de compras em conjunto com uma gestão de compras e de estoque. Ambos representam um papel importante na empresa, otimizando recursos e garantindo que as entregas aos clientes tenham o resultado esperado e sejam realizadas dentro do prazo estipulado. 

 

As boas práticas de como estruturar um departamento de compras

Estas boas práticas auxiliam na hora de integrar e alinhar o departamento de compras com o estoque, assegurando o cumprimento da demanda da produção.

Ao mesmo tempo, consegue-se evitar que ocorra algum excesso de produtos ou até falta de espaço físico para o armazenamento adequado, prejudicando o ambiente da empresa. 

Aposte na utilização da tecnologia como aliada no departamento de compras

A evolução da tecnologia e da digitalização dos processos chegam também no departamento de compras e é uma ótima forma de manter a gestão eficiente do setor. As facilidades entregues ao negócio ao adotar uma solução tecnológica são fundamentais para otimizar estes processos e reduzir as chances de qualquer erro

Outro ponto importante de se adotar a tecnologia é a capacidade de manter históricos e um controle eficiente das informações que envolvem as negociações com os fornecedores. Já imaginou ter um histórico do aumento de preços de determinado insumo, conseguindo correlacionar essa informação com o aumento dos custos de infraestrutura, energia e até a variação do dólar? 

Essa utilização permite uma melhor visualização das informações do negócio e pode impactar diretamente numa melhor gestão e em como estruturar um departamento de compras corretamente.

Um calendário digital pode ser criado com as previsões de compra e gestão de estoque de cada produto, garantindo que as necessidades da empresa estão sendo atendidas. 

Padronize as descrições dos seus produtos no estoque

Ter um padrão bem definido para os produtos é uma das melhores formas de otimizar ainda mais o seu estoque e segue a linha correta de como estruturar um departamento de compras. Não adianta ter a melhor tecnologia do mundo e um controle eficiente do negócio se os produtos e as suas respectivas descrições não forem padronizadas. 

Cada produto deve ter a sua categoria com um código identificador com mais informações sobre a mercadoria, data da compra e até o fabricante. Essa  organização pode se integrar com a tecnologia e levar os códigos ao sistema utilizado para, assim, realizar a gestão de compras e do estoque. 

Treine os seus colaboradores da melhor forma possível

É importante que os colaboradores conheçam as melhores práticas relacionadas a como estruturar um departamento de compras e as apliquem no seu dia a dia de trabalho. Para isso, um treinamento eficaz e o compartilhamento das informações importantes é a melhor forma de garantir que os processos estão sendo seguidos. 

Analise o seu fluxo de vendas

O fluxo de vendas entrega as melhores informações sobre o negócio para a sua definição da estratégia de compras, negociação com os fornecedores e até a gestão de estoque. 

Imagine uma situação em que uma empresa detecta uma sazonalidade nas vendas do seu produto final ou até percebe a mesma coisa na oferta de determinado insumo pelos seus fornecedores. 

Esta empresa pode usar essa informação para traçar uma estratégia adequada, comprando conforme os históricos de demanda e até fugindo dos altos preços em épocas de maior demanda pelo insumo. 

O seu estoque também pode estar mais preparado ao prever uma compra maior de determinado insumo. Assim, garantindo um melhor preço com o seu fornecedor. A empresa pode até prever épocas de promoções ou ações de marketing para atrair novos clientes dos seus produtos. 

Conheça os seus fornecedores

O bom relacionamento com fornecedores é também uma boa prática e permite que o relacionamento ocorra sem falhas na comunicação ou quebras de confiança de ambas as partes.

Outro ponto importante é ter uma carteira de fornecedores diversificada, com o intuito de poder contar com um poder de barganha e até melhores negociações a depender das características do mercado.

Verificar a credibilidade, a disponibilidade do produto e até a experiência de outros clientes são ações que fazem a diferença na hora de garantir o recebimento dos seus pedidos. 

As vantagens de saber como estruturar um departamento de compras 

Além das boas práticas, saber como estruturar um departamento de compras traz vantagens ao negócio. Algumas dessas vantagens são: 

  • A otimização dos recursos e a redução de custos envolvidos com o setor de compras e o estoque;
  • Ter um controle eficiente da produção e das necessidades que devem ser atendidas nos diferentes setores do negócio; 
  • Identificação de padrões e conhecimento sobre as variáveis do negócio, como a variação da demanda, dos preços e até de outros indicadores externos; 

Saiba mais! 

Saber como estruturar um departamento de compras é uma etapa essencial para garantir a saúde do negócio e garantir que as demandas da empresa serão atendidas corretamente. 

As boas práticas para alinhar esse departamento diretamente com o estoque variam, como: apostar na tecnologia e até ter uma padronização das descrições dos produtos. 

Quer saber mais dicas para ter uma gestão eficiente do seu negócio? Assine a nossa newsletter e saiba mais! 

Gaxeta de borracha: tudo que você precisa saber sobre esse material

Gaxeta de borracha

A gaxeta de borracha é um elemento de vedação amplamente utilizado em toda indústria. Feita de vários materiais, a gaxeta de borracha se destaca justamente pela sua flexibilidade. Dependendo do tipo da borracha, inclusive, apresenta características bastante bem-vindas em aplicações críticas, como resistência à corrosão.

A gaxeta de borracha é o resultado de anos de inovação tecnológica no campo da indústria.

Ou seja, mesmo sendo um único elemento de vedação hidráulica e pneumática, ela desempenha um papel muito importante na integridade de sistemas.

Por isso, conhecê-las é essencial para entender o funcionamento das máquinas e sistemas de movimento, bem como compreender sua manutenção.

Qual a função da gaxeta de borracha?

A gaxeta de borracha, uma vez instalada no pistão, cilindro ou válvula de controle, realiza uma vedação hermética que sela conexões. Dessa forma, evita-se o vazamento de ar comprimido (no caso de sistemas pneumáticos), ou de fluidos (em hidráulicos) durante o funcionamento de alguma máquina.

O potencial de vedação da gaxeta de borracha é garantido pelas abas, que garantem esse selo tão importante. Assim, além de evitar vazamentos, a gaxeta de borracha também se destaca como um elemento de vedação firme, oferecendo estabilidade estática para os componentes.

Dessa forma, é capaz também de auxiliar na sua operação. Em componentes metálicos, pode proteger contra o desgaste ou patologias ainda piores, como trincas.

Tudo por conta de como a gaxeta de borracha é projetada: para suportar altas forças e trações mecânicas, dinâmicas e mesmo atritos. Afinal, seu uso em maquinários pesados exige justamente uma estrutura robusta para dar cabo do trabalho.

Quando é recomendado utilizar gaxeta de borracha?

Em geral, para garantir a vedação de cilindros, pistões e válvulas de controle em sistemas pneumáticos ou hidráulicos. Sempre que for necessário garantir que um sistema do tipo não apresenta vazamentos de ar comprimido ou de fluidos.

Quais são os cuidados necessários na instalação desse item?

Sua instalação não é complexa: basta utilizar uma ferramenta que possibilite o encaixe da gaxeta de borracha.

É um tipo de alicate que “deforma” momentaneamente a gaxeta de borracha, possibilitando sua instalação em encaixes internos.

Para as aplicações externas, a instalação manual pode resolver, bem como o auxílio de outras ferramentas. Algumas gaxetas de borracha utilizam fitas que auxiliam a instalação, sem necessidade de utilização de ferramentas metálicas.

No caso de trocas, existe também uma ferramenta própria para remoção que facilita o trabalho, além de evitar danos ao local. É conhecido como extrator de gaxetas.

Os cuidados principais devem ser a limpeza do canal da gaxeta (onde é posicionada), para que nenhum detrito afeta o selo. Além disso, as ferramentas utilizadas para instalação podem afetar a superfície metálica do sistema, causando arranhões que podem servir de escape para vazamentos.

Por isso, mesmo que seja um processo simples, tenha bastante atenção e cuidado ao realizar a instalação.

Quais são os tipos do material?

Uma gaxeta de borracha não é apenas um componente simples: há variações de construção e de material que impactam bastante na sua aplicação e eficiência. Veja:

  • gaxeta de borracha silicone: tem ótima resistência às intempéries comuns do clima, como: gás ozônio, ar quente e mesmo incidência constante do sol. Ideal para aplicações ao ar livre.
  • gaxeta de borracha neoprene: possui uma aplicação mais específica, especialmente em ambientes de missão-crítica. O neoprene oferece altíssima resistência contra os ácidos de produtos petroquímicos, sendo ideal em instalações do tipo. Também é resistente contra o ozônio, tendo a qualidade de manter sua estrutura física.
  • gaxeta de borracha nitrílica: preterida em muitos casos que exigem um componente resistente a desgastes, com poucas chances de ruptura. Essas gaxetas aguentam bem em contato com solventes clorados e mesmo hidrocarbonetos alifáticos.
  • gaxeta de borracha natural ou sintética: é popular pela sua capacidade elástica. No entanto, vale ressaltar, não é a mais adequada para ambientes com intempéries ou com alto potencial de desgaste químico.

Agora que você entendeu tudo sobre o mundo das gaxetas e sabe de cor o que é uma gaxeta de borracha, que tal complementar seus conhecimentos?

No blog da Poleflex, falamos de tudo que circula o mundo do chão de fábrica e da gestão industrial. Por exemplo, você sabe o que é um anel o’ring e quais as suas funções? Confira!