Entenda o que considerar na escolha da bucha de borracha ideal

Bucha de borracha: homem trabalhando com ferramentas na parte inferior de um automóvel.

A bucha de borracha é uma peça utilizada em diversos equipamentos, máquinas e até automóveis com a finalidade de absorver impactos e choques mecânicos durante a movimentação do sistema. Ao reduzir vibrações e impactos, a possibilidade de falhas, quebras ou demais ocorrências são diminuídas.

A bucha de borracha pode ser obtida de forma natural ou até de forma sintética e apresenta uma ampla versatilidade de aplicação e de utilização nos mais diversos cenários ou setores. Sua durabilidade e resistência também fazem a diferença na hora de escolha, fazendo com que seja um material muito importante para a indústria. 

Quer saber mais sobre a bucha de borracha e os pontos importantes para a escolha ideal? Continue lendo o artigo!

A importância da bucha de borracha

A bucha de borracha desempenha um papel importante nos mais diversos cenários, principalmente quando se pensa em uma indústria com uma infinidade de máquinas e equipamentos mecânicos. Sua principal funcionalidade é a redução ou mitigação dos impactos mecânicos entre duas peças diferentes, separando-as.

Pode também ser utilizada como uma forma de reduzir a vibração entre as diferentes partes do equipamento para evitar qualquer falha ou quebra em consequência da vibração. Um ótimo exemplo é a utilização no setor automotivo, especificamente no sistema de suspensão do veículo e até nas fixações do motor. 

A redução da vibração com a capacidade de absorção de impactos permitem que as peças sejam personalizadas de acordo com o veículo e até com tendo características específicas. A bucha de borracha tem um formato cilíndrico e pode ser fabricada com os mais diversos tipos de elastômeros. 

A aplicação da bucha de borracha depende da sua finalidade

Como a bucha de borracha é versátil desde a aplicação e até na sua fabricação, é importante entender a finalidade do produto para que seja definido quais as melhores características.

Um automóvel pode ter tipos diferentes de buchas e que podem variar de acordo com o material, tamanho, extensões e modelos para atender o cenário desejado.

Quais são as buchas de borracha existentes? 

Diferentes elastômeros podem ser utilizados no intuito de encontrar a melhor opção de acordo com a finalidade e modelo escolhido para a bucha de borracha. A resistência, dureza e até a proteção contra vazamentos podem ser essenciais em alguns cenários. 

Veja as buchas de borrachas existentes:

  • buchas de borracha de Neoprene CR: tem características importantes como a resistência a gases e a agentes químicos que ocasionam o envelhecimento do material. Tem resistência em baixas e altas temperaturas, indo de -40ºC até 120ºC, com a atenção de serem intervalos breves de exposição; 
  • buchas de borracha Viton: já são utilizados em temperaturas muito altas em processos industriais e ainda contém uma resistência para agentes químicos, como ácidos, óleos e graxas. É considerado como uma opção de qualidade superior aos outros tipos de borrachas; 
  • buchas de borracha Nitrílica NBR: conseguem entregar algumas qualidades importantes como o equilíbrio entre a resistência a baixas temperaturas e aos diferentes combustíveis e solventes. Este material também possui resistência a altas temperaturas e a abrasão, tornando-se muito versátil em diversos cenários; 
  • buchas de borracha natural: também podem ser uma opção ao suportar temperaturas de -30 °C a 80 °C e combinar a resistência a tração com a elasticidade;
  • buchas de borracha de Estireno Butadieno SBR: tem a característica de ser a borracha sintética mais popular do mundo, sendo mais resistente a altas temperaturas que a natural, chegando a 100 °C. Não é tão flexível e elástica;
  • buchas de borracha de Silicone: são ótimas opções para a utilização em ambientes externos, sendo aplicadas em ambientes médicos e até revestimentos para automóveis. 

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Bom relacionamento com fornecedores: por que e como promovê-lo?

Relacionamento com fornecedores: três pessoas sentadas discutindo informações num documento.

Os impactos da pandemia na situação industrial brasileira foram bastante perceptíveis. Logo no início deste momento delicado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que, pela primeira vez em 8 anos, 15 dos locais pesquisados demonstraram quedas em resultados industriais.

Com a retomada gradual, no entanto, as empresas se viram diante de uma nova realidade que exige repensar seu relacionamento com fornecedores. Porém, como garantir que essa fase ocorra da melhor forma, beneficiando tanto sua empresa como seus fornecedores?

Diferentemente do que muitos pensam, é possível sim contornar o momento e consolidar parcerias, melhorando o relacionamento com fornecedores. Na verdade, buscar isso é um dever da empresa que quer ativamente sobreviver às consequências da pandemia e, no pós-crise, sair lucrando.

Quer saber como? Nós te damos algumas dicas! Continue a leitura para conferir!

A importância de um bom relacionamento com fornecedores

Em qualquer contexto, a manutenção de um bom relacionamento com fornecedores é uma das obrigações de um setor de compras eficiente. Trata-se de um pilar do seu planejamento estratégico produtivo — especialmente na indústria, onde toda cadeia de suprimentos faz a engrenagem deste segmento de mercado girar.

Mas é claro que, neste período afetado pela pandemia, essa relação tem tons diferentes. Empresas sofreram com os impactos econômicos e sociais da Covid-19.

Por isso, compreensão e empatia são elementos-chave quando o assunto é relacionamento com fornecedores.

Manter essa parte da sua operação intacta, contando com um ecossistema de logístico ainda eficiente, é essencial para que seu negócio não tropece. Com isso, juntos, sua empresa e seus fornecedores conseguem alavancar uma retomada contra a crise, destacando-se da concorrência.

A grande dúvida, porém, é como conquistar isso.

Afinal, esse é um objetivo de boa parte das empresas no momento: melhorar seu relacionamento com fornecedores e, da mesma forma, conquistar melhores condições de negócio — adequadas ao momento.

Para entender como fazer isso, listamos algumas dicas especiais. Confira a lista!

1. Condições especiais nas negociações e renegociações

O momento é de repensar e realinhar as estratégias corporativas. É claro que, com o baque da pandemia, o principal prejudicado foi o bolso das empresas — da sua e também dos fornecedores.

Por isso, é preciso lutar para buscar melhores condições nas próximas negociações ou renegociações. É o momento de alinhar novas expectativas e ser transparente com seus fornecedores, mostrando seu nível de demanda e também sua capacidade de investimento.

Dentro destes novos moldes, você e os fornecedores podem chegar em um resultado ideal para ambos os lados.

Ou seja, sua empresa não vai parar de produzir e nem de comprar com o fornecedor, mas as condições podem ser um pouco mais receptivas, com preços diferenciados e condições únicas — mesmo que por tempo limitado.

2. Peça por propostas em modelos diferentes

Com isso em mente, é preciso também repensar o relacionamento com fornecedores na sua camada mais burocrática: as propostas e contratos.

Algo que deve permear as condições especiais são as propostas modificadas. Afinal, talvez você não tenha como arcar com o mesmo valor e quantidade de certo insumo como tinha no começo do ano, certo?

Seus fornecedores entendem isso. Portanto, juntos, busquem reformular as propostas para que se encaixem na nova realidade de seus negócios.

3. Pague sem atrasos ou inconformidades

Uma das ações que mais garantirá o bom relacionamento com fornecedores é o pagamento em dia, nos valores acordados.

Afinal, se novas condições e propostas foram oferecidas, é um compromisso seu honra-las. Isso, não só mantém a confiança, mas a melhora. 

No cenário atual, não são todas as empresas que pagam corretamente, o que prejudica o fluxo de caixa dos fornecedores, portanto, não deixe de honrar o compromisso firmado.

4. Continue a avaliar o desempenho dos fornecedores

Por meio de indicadores de desempenho, busque analisar de forma objetiva o nível das entregas: o preço continua compensando a qualidade oferecida? A logística satisfaz ou deixa sua produção na mão? E o atendimento, é facilitado?

E essa não é uma tarefa crítica aos fornecedores, mas meramente um dever para com a qualidade do seu produto e com a satisfação de seus clientes. Portanto, independente do momento, exija o melhor sempre!

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Escolhendo a gaxeta ideal para o equipamento: veja o que analisar

Gaxeta: ilustração de equipamento, em azul e vermelho, utilizando a peça.

O dia a dia de empresas do segmento industrial é extremamente exigente. Não apenas com os operadores, mas com as máquinas e equipamentos variados. Nesse cálculo, entram os sistemas hidráulicos e pneumáticos, cuja eficiência depende muito do uso da gaxeta de vedação.

Essenciais para uma infinidade de processos, sistemas desse tipo são responsáveis por fazer peças serem movidas ou por operarem máquinas. Não por menos, é missão das empresas garantir a correta vedação das suas conexões. Afinal, quando o assunto é pressão, qualquer brecha gera prejuízos.

Portanto, é essencial saber escolher o elemento de vedação desses sistemas. Para isso, veja neste post tudo sobre as gaxetas de vedação e como fazer a escolha certa!

Relembrando: O que é uma Gaxeta?

Caracterizada como um elemento de vedação, a gaxeta é uma peça confeccionada a partir de vários fios de fibra trançados. Possui um formato circular, embora sua bitola seja quadrada.

A gaxeta é um elemento de vedação resiliente, bastante flexível e com grande elasticidade.

Por isso, é perfeita para utilização em sistemas pneumáticos e hidráulicos, que exigem uma vedação firme e eficiente para manter a estabilidade operacional.

Por se tratarem de peças resistentes nas esferas química, mecânica e térmica, são ideais para praticamente qualquer aplicação do tipo, independente de temperatura ou pressão.

A gaxeta é encaixada nos eixos ou hastes de tais sistemas (em uma reentrância conhecida como “caixa da gaxeta”), assegurando sua integridade.

Comumente, você pode encontrar uma gaxeta em:

  • hastes de válvulas;
  • eixos de bombas centrífugas, alternativas e rotativas;
  • tampas de filtros;
  • sopradores;
  • misturadores;
  • fornos.

Ainda nesse tema, é importante ressaltar os dois conceitos vigentes acerca do tipo de operação. Veja!

Aplicação Dinâmica

Nesta aplicação, a gaxeta é aplicada em eixos e hastes que performam movimentos rotativos ou alternados, como em bombas hidráulicas. Elas controlam o vazamento de conexões, impedindo também o superaquecimento das partes.

Normalmente, são utilizadas em conjunto com uma película de fluido. Isso nada mais é que um lubrificante externo adicionado ao local, que ajuda a evitar o atrito e, com a gaxeta, manter resfriado.

Aplicação Estática

Já neste cenário, na aplicação estática da gaxeta, o equipamento não performa movimentos. Um exemplo comum desta aplicação é em válvulas.

Aqui, reforços metálicos podem ser adicionados, garantindo o aperto necessário para situações de grande pressão.

Qual a importância desse elemento de vedação para os equipamentos?

Para uma empresa, ações de manutenção que visem evitar falhas de vedação em máquinas e sistemas são uma prioridade. Imagine uma caldeiraria, cujo sistema de transporte na fábrica depende de um robusto mecanismo hidráulico: qual o nível de cuidado com as vedações de cada conexão, válvula, eixos e hastes? Bem alto.

Porém, como você deve imaginar, sistemas do tipo não estão localizados apenas aqui ou ali dentro da fábrica. O que queremos dizer é que máquinas que dependem do circuito pneumático ou hidráulico são extremamente comuns.

Portanto, garantir uma boa vedação do sistema é contribuir para o dia a dia produtivo, uma rotina mais eficiente — sem paradas que geram prejuízos e prejudicam suas entregas.

Além disso, a correta vedação, especialmente em sistemas que muitas vezes são caracterizados pela altíssima pressão, garante a proteção de seus funcionários.

Portanto, a gaxeta é, além de uma peça complementar ao seu maquinário, um item essencial para suas rondas de manutenção corretiva, preventiva e preditiva.

O que deve ser levado em conta na hora de escolher as gaxetas?

Pode parecer um serviço simples, mas para quem não conhece a fundo como funciona uma gaxeta, a escolha das peças pode ser bem complicada. Afinal, falamos de um item de missão crítica, aplicado para aguentar altas pressões e fluidos variados — muitas vezes corrosivos, muito quentes ou frios.

Portanto, todo cuidado é pouco e todo conhecimento é bem-vindo.

Para auxiliar você nessa demanda, destacamos alguns pontos para guiá-lo durante o processo de escolha. Veja!

Análise do local e do tipo de demanda

Há alguns elementos específicos que constituem o processo operacional de cada engaxetamento. São eles:

Temperatura

A análise da temperatura do local deve ser uma das principais ações, visto que o calor ou frio são determinantes na degradação do material da gaxeta.

Além disso, a variação brusca da temperatura também deve ser considerada.

Pressão

Lembre-se que cada gaxeta, dependendo da construção e do material, aguenta certo nível de pressão. Ao passar disso, ela pode romper, prejudicando todo sistema.

Materiais mais baratos devem ser evitados em sistemas de muita importância, pois podem comprometer a operação.

Fluido

Em sistemas hidráulicos, o fluido é um elemento sempre presente. Não por menos, existem vários tipos com características bastante únicas.

Em aplicações com presença de fluidos cristalizantes ou com sólidos em suspensão, por exemplo, a gaxeta deve ter boa resistência à abrasão. Já em ambiente com fluidos voláteis, é indicado complementar a vedação com um lubrificante ou mesmo uma gaxeta autolubrificante.

Um extra interessante é analisar, juntamente, o nível de pH. Afinal, a gaxeta irá interagir com mais materiais que apenas o fluido e o lubrificante. Portanto, considere essa métrica na hora de escolher a gaxeta suficientemente resistente.

Tamanho da bitola

A bitola é o diâmetro onde a gaxeta será encaixada. Para medi-lo, basta fazer o seguinte cálculo:

DA (Diâmetro do Alojamento da Gaxeta) – DE (Diâmetro do Eixo/Luva) / 2

O resultado é o tamanho da bitola da gaxeta, o que vai facilitar a escolha do produto correto.

Quantidade de gaxetas necessárias

Em várias aplicações, são necessárias mais de uma gaxeta. Isso acontece por várias razões, como necessidades do sistema, tamanho do espaço a ser vedado e pressão.

Para saber quantas gaxetas você precisará utilizar, meça a profundidade da caixa de gaxetas e divida esse número pelo tamanho de bitola que você calculou.

Assim, saberá o número ideal de gaxetas a serem utilizadas.

Extração das gaxetas antigas

Agora falando propriamente do processo de instalação da gaxeta, temos um passo importante: a extração das gaxetas antigas. É importante trocar todas de uma vez quando necessário, pois aí você mantém a integridade da vedação.

O processo é simples: com um saca gaxeta, você remove os anéis com movimentos de alavanca. É importante utilizar o equipamento correto, pois o uso improvisado de chaves ou vergalhões pode danificar o eixo, arranhando a superfície.

Instalação das gaxetas novas

Uma vez que você saiba qual gaxeta utilizar e tenha ela (ou elas) em mãos, chegou a hora de instalar. Novamente, é um processo bem simples e lógico. Existem gaxetas em corda, que você precisa cortar e instalar manualmente na caixa, mas também há peças inteiras, em formato circular.

O procedimento deve seguir o seguinte passo a passo:

  1. Verificação do eixo e da caixa de gaxetas, identificando qualquer sujeira ou dano potencial. O sistema não deve estar funcionando, portanto, desligue-o!
  2. No caso de gaxeta em corda, realize o corte na medida exata da caixa de gaxeta (de preferência em 45º). Para peças inteiras, basta encaixar no local. Algumas gaxetas, como a tipo U, necessitam de um dispositivo específico que as flexione para então possibilitar o encaixe.
  3. Caso utilizar mais de uma gaxeta, as emendas devem sempre ficar opostas. Então, se utilizar duas, defasagem de 180º. No caso de três, 120º cada. Quatro são necessários 90º e assim vai.
  4. Lembre-se de não bater com martelos de aço ou materiais do tipo.

Como a Poleflex pode auxiliar com peças de qualidade para sua empresa?

A Poleflex é uma empresa que entende as necessidades amplas e específicas da indústria. Por isso, construiu uma fábrica dotada de maquinário moderno e pessoal constantemente capacitado, com infraestrutura pronta para atender às necessidades de qualquer empresa.

Qualidade, exatidão e rapidez na entrega são alguns dos diferenciais da Poleflex, que fabrica elementos de vedação como gaxetas, anéis o’ring, diafragmas, retentores e diversas peças especiais. Novamente, suas necessidades amplas e específicas.

Portanto, para qualquer necessidade do tipo, saiba que sua empresa pode contar com a disposição e eficiência de nosso atendimento, bem como da execução precisa de nosso centro tecnológico.

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