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Gestão de Negócios: você realmente sabe a importância?

Na realidade corporativa, os objetivos são quase sempre os mesmos: alcançar os maiores níveis de crescimento e os melhores resultados. Tudo isso é possível ao se unir o esforço do time, a qualidade das entregas e o planejamento estratégico ideal. No entanto, mesmo com a execução perfeita, sua empresa pode deixar as metas para trás. O motivo? A má gestão de negócios.

Segundo pesquisa do Sebrae, entre as principais dificuldades de empreendedores e administradores de empresas, encontram-se fatores como a prospecção de clientes e outros intimamente ligados à gestão de negócios, como controle financeiro.

Não por menos, segundo dados do IBGE, pelo menos 6 em cada 10 empresas fecham em cerca de cinco anos de atividade.

Os dados alarmantes servem de aviso aos administradores e empreendedores do país. Afinal, deslizes na gestão de negócios (ou mesmo a ignorância sobre o assunto) podem comprometer seriamente a saúde financeira do negócio, prejudicando seus resultados em um curto prazo.

Por isso, no artigo de hoje, vamos nos aprofundar no tema, conceituando a gestão de negócios, sua importância para o desenvolvimento corporativo e ainda dar algumas dicas para você começar 2020 com as melhores estratégias. Confira!

O que é gestão de negócios e sua importância

A gestão de negócios é uma prática que não depende apenas de um administrador ou empreendedor. Na verdade, ela é o reflexo de todas as pessoas que atuam, comandam e direcionam a empresa.

Portanto, ela impacta não apenas na definição de objetivos ou no estilo de liderança, mas na forma com que os processos são conduzidos em todos os setores, da produção ao RH.

Além disso, se trata da cultura organizacional adotada — e como ela empodera e incentiva os funcionários a trabalharem em prol das metas pessoais, setoriais e da companhia.

Claro, tudo isso é realizado com base em intensa análise de dados e informações gerados pelas diversas frentes de negócio (Compras, Almoxarifado, Customer Success, entre outros).

A importância de uma boa gestão de negócios é que ela é responsável por supervisionar e direcionar os processos corporativos. O objetivo é estabelecer a melhor rotina produtiva para a empresa, com olhos atentos também nas ameaças e movimentos do mercado.

Dessa forma, a empresa se mantém moderna e atualizada, com diferenciais de execução que agreguem valor à solução que comercializa.

Assim, há um constante fluxo de ideias que renovam o planejamento estratégico do negócio, cooperando para o cumprimento de metas mais ousadas.

Gestão de negócios: é o mesmo que administração?

Uma vírgula bem-vinda neste artigo é sobre a relação entre a gestão de negócios com a administração. Afinal, são “farinha do mesmo pacote”?

Bom, quase.

É que a Administração de um negócio é algo muito mais burocrático e exato. Ela é racional ao ponto de possuir um baluarte responsável por essa função (geralmente, um administrador).

Esse profissional utiliza de ferramentas e metodologias únicas para otimizar processos, reduzir os erros cometidos e partir em busca das metas.

Similar, certo? Porém, muito mais metódico e voltado aos números.

Já a gestão de negócios possui uma função muito mais colaborativa. Pode ser representada por um funcionário (normalmente um por setor), que é identificado como líder.

Como mencionamos anteriormente, a gestão de negócios busca valorizar as equipes, trabalhando aspectos pessoais de cada colaborador para que eles atinjam máximo desempenho.

A relação da gestão de negócios com o empreendedorismo

Agora, esses dois sim têm tudo a ver!

O empreendedorismo depende de como a pessoa vai realizar sua gestão de negócios. Afinal, se trata da forma com que o empreendedor conduzirá sua empresa para o sucesso.

É muito mais do que vender e comprar, mas de construir relações comerciais e no ambiente de trabalho. É a união entre a habilidade de tirar um negócio do papel com a habilidade de mantê-lo saudável e viável.

Nesse caso, é o aspecto da organização que uma boa gestão propõe que mais se destaca.

Com conceitos gerenciais bem definidos, o empreendedor consegue estruturar a empresa de ponta a ponta. Quer exemplos?

A gestão de negócios dá ao empreendedor a autonomia de entender que é essencial realizar a gestão de custos no departamento de compras da empresa. Assim, ele sabe que os investimentos estarão sempre supervisionados e que a busca pela otimização será constante, em paralelo ao objetivo de reduzir os gastos.

Dicas de como fazer uma boa gestão

É inegável que uma boa gestão de negócios traz benefícios incríveis para a sua empresa, afetando os resultados e a produtividade de todos os colaboradores.

Alcançar esse patamar, porém, exige bastante atenção e vontade de crescer como profissional e líder. A seguir, destacamos algumas dicas para que você melhore suas habilidades de gestão, confira!

1# Busque sempre por mais conhecimento

Como você administra o seu capital intelectual?

Em uma realidade de alta competitividade e mudanças diárias no que diz respeito ao mundo dos negócios, buscar conhecimento é fundamental. Esteja ciente das novidades do seu setor, da sua empresa, da equipe e das tecnologias que compõem (ou podem compor) seu dia a dia de trabalho.

Com amplo conhecimento acerca do seu negócio, você tem maior autonomia para impactar positivamente no planejamento estratégico da companhia.

Além disso, outra dica: lembre-se de fomentar o autodesenvolvimento dos profissionais que trabalham com você. Dessa forma, gestor e equipe crescem juntos e agregam ainda mais valor ao processo produtivo da empresa.

2# Seja inovador

Existem vários perfis de gestores. No entanto, na atual realidade, o gestor visionário é um dos que mais se destaca.

Ávido por novidades, busca modernizar os processos em busca de métricas relevantes para o negócio (redução de custos, otimização das execuções, melhor gestão de fornecedores).

Além disso, um mindset inovador ajuda o gestor a sair de momentos de saia justa, como crises internas momentâneas ou mesmo períodos de transição econômica.

O objetivo é saber se adequar e conduzir a empresa nestes movimentos, sempre com precisão, entendendo os riscos mas também com a certeza de colher os melhores frutos!

3# Trabalhe o relacionamento com todos na esfera corporativa

Uma empresa de sucesso é um projeto sustentado não apenas por um idealizador, mas por toda a equipe que a compõe.

O gestor, como representante do negócio, apenas possui as habilidades necessárias para guiar a companhia na direção correta.

Esses resultados, porém, dependem da sua relação com todos que o cercam. Por isso, é preciso estar atento ao relacionamento que você nutre com funcionários, gerentes e também fornecedores.

Busque ajudar, estimular o crescimento e a construção de uma relação de parceria.

Dessa forma, você reforça seu papel de líder, estimula sua equipe e cria um networking incrível que pode ser determinando ao seu negócio.

4# Esteja atento a tudo que acontece em seus arredores

E faça desse o seu mote dentro da empresa.

Ou seja, trabalhe para que o fluxo de informações seja constante, sem falhas. Hoje em dia, tudo muda muito rápido. Decisões são tomadas em questão de segundos — e nem sempre em canais centralizados e integrados de comunicação, como no WhatsApp de vendedores, por exemplo.

Portanto, estabeleça canais de comunicação fáceis para que seus funcionários comuniquem-se entre si e com você. Dessa forma, você agiliza e torna mais assertiva a tomada de decisões.

5# Exerça seu papel de líder na empresa

A gestão de negócios perfeita é capitaneada por um líder capacitado, interessado em promover melhorias constantes na empresa e em extrair o máximo de sua equipe.

Eficiência, trabalho em equipe e motivação para buscar as metas. Tudo em conjunto, com um empurrãozinho ou outro do gestor, que guiará todo esse processo e fará as correções que achar necessária.

Dessa forma, você, como líder, constrói um ambiente de colaboração e incentivo, na qual a equipe se dedique ao máximo para trazer os melhores resultados!

E então, que tal exercer todo seu potencial como gestor de negócios agora mesmo e seguir as nossas dicas? Temos certeza que seu desenvolvimento agregará muito para a empresa!

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Borracha Viton ou NBR: entenda as diferenças e suas aplicações

A borracha é um dos elementos mais versáteis que há. Mas como escolher entre borracha Viton ou NBR? Conheça as diferenças em nosso artigo.

A borracha é um dos elementos mais versáteis que há. Suas diferentes composições permitem que atue em cada canto do mercado, em aplicações das mais simples às mais complicadas, como em equipamentos aeroespaciais. É o caso da Borracha Viton e da NBR.

Em uma indústria tão relevante, que só esse ano registrou receita de US$ 21 bilhões nos EUA, ambas as borrachas se destacam por sua vasta utilização. Ainda assim, são indicadas para cenários bem diferentes.

Por isso, fazem toda diferença se bem aplicadas.

Neste artigo, vamos explicar um pouco mais sobre sua origem, diferenças e quais as aplicações ideais para a Borracha Viton e a NBR. Continue a leitura para aprender!

A Origem da Borracha Viton e NBR

Antes dos anos 1930, a maioria das aplicações de borracha utilizavam o material em sua forma natural. O polímero do isopreno, como é conhecida quimicamente, era recolhida a partir do látex coagulado que era expelido por alguns vegetais.

Era necessário diferentes tipos de tratamento do látex para obter produtos com diferentes características e propriedades.

A partir de 1931, o cenário foi outro. Neste ano, a primeira patente de borracha sintética foi criada. Fruto da polimerização de butadieno e acrilonitrilo, a borracha NBR passou a ser fabricada em escala industrial alguns anos depois, pela Bayer, na Alemanha.

Desde então, vem evoluindo e agregando segurança nas aplicações, graças à sua versatilidade no uso, sendo essencial nas mais diversas indústrias.

Já a Borracha Viton também tem sua história atrelada a uma marca. No caso, ela é registrada pela The Chemours Company, uma empresa americana. Foi descoberta em 1938 e, apenas em 1950, passou a ser comercializada.

A Borracha Viton é um composto sintético de borracha com fluorelastômeros em sua composição. É também conhecida como fluorocarbono, borracha fluorada, entre outros.

Quais as diferenças entre a Borracha Viton e NBR?

Como mencionado, ambos os tipos possuem propriedades bem diferentes. É isso que as torna tão únicas e, mesmo assim, com grande potencial de usabilidade.

Tudo isso se deve ao desenvolvimento químico por trás de cada composição. Foram anos de pesquisa e investimentos para que, tanto a borracha nitrílica como a fluorada, pudesse assumir tal papel na indústria.

Entenda mais sobre o que diferencia as duas composições:

As propriedades e aplicações da Borracha Viton

A borracha fluorada é um material vulcanizado, de cor escura e, dependendo do fabricante, com odor de canela.

É um material muito resistente, geralmente utilizado em ambientes de missão crítica. 

Perfeito para trabalhos em altas ou baixas temperaturas (-55ºC em vedações estáticas; 260ºC em trabalhos contínuos; até mais de 300ºC em aplicações de curto período de tempo).

Ou seja, elas suportam bem a compressão em ambientes extremamente quentes, e ainda mantêm a flexibilidade em aplicações no frio.

Reage muito bem à fortes ataques químicos, sendo o material ideal para vedações que necessitam de durabilidade em contato com lubrificantes fortes. 

Seu ponto fraco são os solventes. Em sua fórmula original, costumam não se dar bem em contato com acetonas, metiletilcetona e outros solventes polares. Porém, isso pode ser resolvido ajustando o teor de flúor da composição.

Por conta desse pacote de propriedades de alto padrão, é comum encontrar a Borracha Viton em processos mecânicos muito exigentes.

Compõe vedações, o-rings e tubos presentes em aviões, automóveis, equipamentos que usam alto vácuo, entre outros. Além disso, são ideais para utilização em sistemas que entrarão em contato com fluidos altamente químicos, como componentes hidráulicos.

As propriedades e aplicações da Borracha NBR

A borracha nitrílica também pode apresentar composições variadas, dependendo da relação do butadieno para o acrilonitrilo. 

Isso é importante pois dita as características da borracha. Por exemplo, borrachas NBR com mais acrilonitrilo, possuem maior resistência aos fortes agentes químicos presentes nos óleos.

Essa, inclusive, é uma das principais características da borracha NBR: sua resistência à abrasão dos óleos, gasolina e fluidos em geral.

Além disso, o material possui ótimo desempenho em baixas temperaturas (entre -10ºC e -50ºC), resistência acima da média em ambientes mais quentes, à fadiga dinâmica e a baixa permeabilidade.

É uma borracha de alta dureza e boa elasticidade, apesar de ser menor que a de borrachas de outros tipos, como a NR.

É aplicado em situações que exigem boa resistência ao inchamento por óleo e demais combustíveis ou lubrificantes. É duradouro, então tende a oferecer uma ótima vida útil.

Por tudo isso, pode ser encontrada em todas as partes: da sola de um sapato até em componentes de máquinas da indústria alimentar.

Normalmente, encontram-se o-rings, tubos, membranas, foles e mangueiras de borracha NBR. Muitas dessas peças são utilizadas em sistemas hidráulicos e também pneumáticos.

Também compõem rolos e correias transportadoras utilizadas em indústrias mais nichadas, como a têxtil ou de pintura.

Qual tipo é melhor: Borracha Viton ou NBR?

Por vivermos em uma época onde precisão e qualidade são fatores-chave para o sucesso de qualquer processo produtivo, é fácil entender que algumas pessoas da indústria fiquem com essa dúvida.

Afinal, qual das borrachas mais agregará valor para o seu produto?

A grande verdade é que depende.

Como antecipamos, as duas composições servem à diferentes exigências. Não necessariamente o uso de um o-ring de Borracha Viton compensará a falta da mesma peça de NBR.

Se você estiver em dúvida, basta conversar com o atendimento da sua fornecedora preferida. Dessa forma, entenderá quais compostos mais se encaixam com a sua demanda, conhecendo a fundo as diferentes formulações e suas aplicações.

Além disso, é importante conhecer as condições do trabalho. Acima, discorremos muito sobre esse ponto porque, no caso das borrachas, faz toda diferença.

Em aplicações aeroespaciais, por exemplo, a Borracha Viton é a mais adequada. Suas propriedades químicas e mecânicas possibilitam que resista à altas temperaturas de compressão.

Já em sistemas hidráulicos mais frios (e com teor menos crítico que de uma aeronave), componentes de NBR podem ser a melhor e mais viável opção.

O mais importante é ter a quem recorrer quando surgir a necessidade.

Um fornecedor de confiança é o resultado de comprometimento e inovação. A Poleflex, na retaguarda desse movimento, investe constantemente na atualização da sua linha produtiva.

Com alta tecnologia e um setor de pesquisa e desenvolvimento, a Poleflex é capaz de entregar peças de borracha sob medida, independente do material necessário. Assim, você terá em mãos componentes precisos, específicos para a sua necessidade.

Contar com boas peças de borracha no equipamento ou máquina é o que diferencia as entregas de alta qualidade. Afinal, assim você garante segurança em qualquer execução mecânica.

Se ficou interessado em conhecer mais das soluções de borracha da Poleflex, seja de NBR ou Viton, converse com um de nossos atendentes especialistas!

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Vulcanização de borracha: tudo sobre o processo

A vulcanização de borracha é um processo muito utilizado para aumentar a resistência da borracha. Saiba tudo sobre essa técnica poderosa!

A vulcanização de borracha é um processo químico que permite que o material inicial seja colocado em contato com uma alta temperatura e a sua composição seja alterada – e foi descoberto acidentalmente em 1839 por Charles Goodyear quando o mesmo derramou uma mistura de látex e enxofre sobre um fogão quente. O resultado foi uma massa que não derreteu e se mostrou muito mais resistente do que a forma anteriormente conhecida até então. 

O látex é extraído de algumas espécies de árvores como a seringueira e impulsionou o desenvolvimento por trás deste material inicial, principalmente pela ampla gama de utilização da borracha. A vulcanização permite a otimização das propriedades da borracha, sendo utilizada inclusive em ambientes industriais e que necessitam de mais capacidades

Quer saber mais sobre a vulcanização da borracha e os detalhes deste processo? Continue acompanhando a nossa publicação! 

O processo de vulcanização de borracha

Apesar de ter sido creditada a Charles Goodyear pela descoberta quase acidental da borracha, o povo da civilização Olmeca que viveu no sul do México num período que vai de 1800 AC a 150 AC já utilizava a borracha natural misturada ao enxofre, utilizando também um processo semelhante a vulcanização. Um fato interessante é que a palavra “Olmeca” significa na linguagem Azteca “o povo da borracha”. 

A descoberta do processo de vulcanização de borracha não foi totalmente acidental por Goodyear. Este já estava buscando uma forma de melhorar as propriedades do látex natural já que este não é considerado muito resistente às variações de temperatura: 

  • Quando em contato com o frio se torna dura e quebradiça;
  • Quando em contato com algo quente, se torna mole e gosmenta;
  • E possuindo outras limitações como a baixa resistência ao calor e a alguma forma de tração mecânica.

Goodyear então começou a misturar borracha com variações de volume de enxofre e então que acidentalmente deixou cair a mistura no forno. Ao isso acontecer, percebeu que a borracha não derreteu e sim queimou um pouco. A percepção de Goodyear da adição de enxofre a borracha a torna mais resistente e o aquecimento auxilia no processo químico para obtenção da borracha como conhecemos hoje. 

Sendo assim, a vulcanização de borracha foi determinada como o processo de se adicionar de 2% a 30% de enxofre a borracha juntamente com o aquecimento da mistura como um todo. Também foi determinado por Goodyear a presença de algum catalisador da mistura para auxiliar na formação de um polímero tridimensional de enxofre que serve de ponto entre as cadeias de elementos. 

A variação no percentual de enxofre

O percentual de enxofre que é misturado com o látex pode variar de 1,5% e chega até a 30%, de acordo o material final que se quer obter. Quanto maior a quantidade de enxofre, maior será a dureza da borracha obtida e menor a sua elasticidade. 

  • As borrachas utilizadas de um modo geral tem de 2% até 10% de enxofre;
  • Nas borrachas utilizadas nos pneus esse percentual varia de 1,5% até 5%;
  • Pode chegar a 30% nas borrachas utilizadas em revestimentos que protegem máquinas e aparelhos industriais.

Um dos pontos importantes é a variação de agentes utilizados além do enxofre para que seja realizado o processo de vulcanização de borracha sintética. 

Os tipos de vulcanização

A evolução tecnológica em conjunto com a química também impulsiona o desenvolvimento de novos processos para a criação de borrachas sintéticas, permitindo que haja variações inclusive no grau de saturação para impactos na cadeia hidrocarbonada. Estas variações permitem a criação de borrachas com outros tipos de agentes de vulcanização, tendo como exemplo a borracha de silicone. 

A vulcanização utilizando o enxofre

Como sendo o primeiro agente de vulcanização utilizado para melhorar as características da borracha natural, o enxofre também é um dos mais utilizados nas borrachas em geral. Num nível molecular, os átomos de enxofre atacam as ligações duplas entre os carbonos da borracha natural e estabelecem ligações do tipo covalente, pontes para os átomos de enxofre. Esta nova ligação forma uma espécie de rede tridimensional entre as moléculas da borracha vulcanizada. 

Este fenômeno químico se traduz em um resultado físico. Antes da mistura do enxofre com a borracha natural, as moléculas da borracha podiam se mover e deslocar livremente pelo espaço – e tem ainda mais facilidade com o aumento da temperatura. Caso a borracha for deformada, esta deformação permanecerá mesmo se a força que causou a deformação já tiver parado. 

Com o processo de vulcanização com o enxofre, as suas moléculas impedem o livre movimento das moléculas de borracha e permite que o emaranhado de moléculas possam se deformar e mover-se, mas retornando ao seu estado inicial e ocupando as posições iniciais. Em termos técnicos, após esse processo a borracha passa de um estado plástico para um estado elástico, sendo uma importante característica para a utilização e diversos ambientes. 

A vulcanização com óxidos metálicos

Este tipo de vulcanização utiliza óxidos metálicos como o óxido de zinco e óxido de magnésio que então reage com o halogênio e permite que haja uma reação para formar o halogeneto de zinco e o oxigênio, o que então estabelecerá as pontes entre os átomos de carbono. A força de ligação entre os átomos de carbono e oxigênio é considerada alta e até superior a ligação entre os átomos de carbono com enxofre. 

Esta característica explica a alta resistência da borracha de policloropreno enquanto ao seu envelhecimento quando é comparada a outros tipos de borracha. Também permite que se crie borrachas específicas para algumas aplicações e promova ainda mais o desenvolvimento tecnológico em volta deste material. 

A vulcanização com peróxidos orgânicos

Já a vulcanização com os peróxidos orgânicos permite que sejam utilizadas borrachas consideradas como saturadas ou que não possuem um grupo reativo e que seja capaz de formas reticulações. Diferente dos outros tipos de vulcanização de borracha, quando se utiliza um peróxido ele não entra na cadeia mas sim produz radicais livres que formam ligações entre os carbonos, criando cadeias adjacentes ao polímero e que restringe o movimento das suas moléculas. 

Este tipo de vulcanização permite vantagens frente ao processo tradicional com enxofre que são uma maior simplicidade na sua formulação e melhores propriedades como resistência ao envelhecimento por calor, melhor resistência a compressão até em altas temperaturas e uma boa flexibilidade em baixas temperaturas de utilização. 

Um ponto importante é a sensibilidade dos vulcanizados com peróxidos aos óleos e a necessidade de um tratamento após a vulcanização para que sejam estabilizados as características a este tipo de processo. 

Saiba mais!

A Poleflex possui um centro tecnológico de pesquisa e um maquinário especial próprio para garantir a máxima qualidade nos seus processos de vulcanização de borracha, conseguindo entregar valor nos seus produtos e na fabricação de suas peças a qualidade e desempenho perfeitos para atender às necessidades específicas de cada cliente. 

As nossas prensas automáticas a vácuo vulcanizam a borracha com a tecnologia de abertura e fechamento de molde e extração de produtos de forma totalmente automatizada! 

Confira o nosso post para saber tudo sobre a composição, utilização e todas os detalhes da borracha!


6 boas práticas para a gestão de custos no departamento de compras

Ter uma gestão de custos no departamento de compras que se alinhe com a cultura da empresa e que mantenha o alto índice de eficiência no setor é um desafio vivido por algumas empresas durante o seu dia a dia operacional. 

Este setor é considerado como um dos mais importantes por abastecer as linhas de produção e adquirir os insumos necessários ao funcionamento da companhia. 

Hoje a gestão de custos no departamento de compras é considerado como uma questão estratégica e tem o poder de promover a redução de custos por toda a empresa. Evitar as compras desnecessárias, desperdícios e até uma lotação exagerada de produtos são algumas das boas práticas que podem ser aplicadas. 

Aplicar uma gestão de custos eficiente não é somente reduzir o percentual de gastos sem se preocupar com a qualidade dos produtos e serviços, é também manter a satisfação do cliente final. 

Entender a importância deste tipo de gestão e na forma como é aplicado no departamento de compras impulsiona a preocupação com a efetividade financeira da empresa. 

O departamento de compras deve sim trabalhar em conjunto com as outras áreas da empresa para realizar um correto atendimento às demandas internas e otimizar os recursos que já existem na companhia. Tudo isso sendo acompanhado pelo aumento dos lucros financeiros da empresa e atendendo as especificações das solicitações. 

Quer saber mais sobre as boas práticas para a gestão de custos eficiente no departamento de compras? Continue acompanhando a nossa publicação!

 

1. Tenha um bom relacionamento com fornecedores

 

Esta dica é primordial para manter uma boa gestão de custos, principalmente por significar também um posicionamento estratégico que irá ajudar a conservar a qualidade dos produtos e serviços, além das entregas dentro do prazo. 

É importante entender que os fornecedores são como ramificações da empresa e caso possuam algum tipo de problema, este problema será estendido também para dentro da organização e consequentemente para os consumidores. 

Outro ponto importante do bom relacionamento com os fornecedores é a confiança e o sentimento de parceria gerado com este fornecedor, impactando positivamente também na produção da empresa. 

Quando o fornecedor se sente parte do time, consegue-se negociar melhores prazos e condições, além de manter sempre os mais altos padrões de qualidade dos seus produtos. 

Uma gestão de custos do departamento de compras eficiente, por meio do bom relacionamento com os fornecedores depende também de um bom processo de avaliação e homologação destes fornecedores.

Contemplando informações como a sua saúde financeira, área de cobertura de entrega e até o atendimento ou não das normas nacionais e internacionais que podem impactar na produção e no atendimento ao consumidor.

 

2. Organização e otimização do estoque e do setor de compras 

 

Quando um produto está armazenado no estoque da empresa, ele gera um custo para o negócio. Quando a produção necessita do produto e ele não se encontra na empresa, o atraso até a sua chegada também gera um custo. 

Com isso, é importante fazer um bom equilíbrio entre a manutenção de um estoque e a falta dos produtos essenciais a produção.

Outro ponto importante para a gestão de custos no departamento de compras é efetuar uma organização deste setor, realizando um planejamento estratégico correto mostrando esta eficiência para toda a empresa. As compras recorrentes devem ser consideradas e os novos itens devem ser adquiridos de acordo com os projetos da empresa. 

O histórico de vendas, a identificação dos produtos que mais são utilizados e até os períodos de sazonalidade em relação às vendas dos itens são pontos que devem ser considerados para uma boa gestão de custos no departamento de compras.

O planejamento de prevenção às situações adversas permite que o departamento de compras seja mais efetivo na sua atuação. 

 

3. Fomente a padronização dos produtos 

 

A padronização dos produtos é uma das melhores formas de otimizar a gestão de custos da empresa por manter um controle sobre as compras e sobre o estoque, criando inclusive categorias e descrições conforme esta padronização. 

Isso melhora a identificação dos produtos e evita que ocorram falhas na hora de efetuar uma compra ou de utilizá-los durante a produção

 

4. Faça o registro das entradas e saídas

 

Esta boa prática deve ser básica para um bom controle de estoque mas muitas vezes pode ser deixada de lado durante algum tempo numa empresa. Fazer o controle de tudo que entra e sai no estoque de forma rígida permite que se saiba com precisão aquilo que deve ser comprado

A tecnologia pode ser aliada nessa hora, com ferramentas de controle e gerenciamento de estoque que podem até operar de forma autônoma utilizando de sensores e uma boa técnica de monitoramento. 

 

5. Planeje e programe as suas compras

 

O departamento de compras deve contar com um bom planejamento e cronograma, seguindo a demanda que foi identificada a partir de dados históricos e mantendo um alinhamento claro com o setor de produção. Manter os produtos estocados numa quantidade mínima também ajuda a controlar e diminuir os custos.

Uma boa prática que também permite atuar na programação de compras e melhorar a gestão de custos é comprar em grande quantidade os produtos com uma maior demanda, tornando mais fácil a negociação dos preços. 

Avaliar o mercado e outras opções que mantenham o padrão de qualidade mas ofereçam melhores condições de negociação é outra ótima forma de realizar uma gestão de custos eficiente e entregar valor para a produção. 

 

6. Analise as vendas da empresa

 

Imagine uma situação onde uma empresa possui dois produtos que dependem de matéria prima diferente e estes produtos variam nas vendas conforme a sazonalidade. E mais, estas matérias primas possuem fornecedores em comum, que são de confiança e entregam qualidade. 

Com isso, é interessante analisar as vendas da empresa e realizar negociações da melhor forma possível com estes fornecedores, apostando numa análise e inteligência no setor. 

Outro ponto importante é analisar quais produtos têm um maior giro e quais as mercadorias que são mais vendidas em determinado período de tempo. A partir disso pode-se analisar outras informações essenciais como o melhor fornecedor para cada produto, o valor médio pago por produto e até fazer previsões de vendas para projetar a quantidade de insumos necessários na linha de produção. 

Ao analisar as vendas da empresa, o departamento de compras também consegue informar ao setor de produção sobre a aceitação, rejeição e até o cancelamento dos pedidos. Manter a empresa alinhada de acordo com os padrões e com o orçamento mensal é importante para manter a saúde do negócio. 

Saiba mais! 

Ter uma boa gestão de custos no departamento de compras é uma das principais formas de manter a eficiência operacional na empresa e conseguir entregar mais valor ao cliente com um produto de qualidade e com um custo acessível. 

Este gerenciamento também permite que a empresa tenha mais competitividade frente aos seus concorrentes. 

Quer ter mais informações sobre como otimizar o trabalho no setor de compras? Confira este post e saiba mais!


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