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Gestão de Negócios: você realmente sabe a importância?

Na realidade corporativa, os objetivos são quase sempre os mesmos: alcançar os maiores níveis de crescimento e os melhores resultados. Tudo isso é possível ao se unir o esforço do time, a qualidade das entregas e o planejamento estratégico ideal. No entanto, mesmo com a execução perfeita, sua empresa pode deixar as metas para trás. O motivo? A má gestão de negócios.

Segundo pesquisa do Sebrae, entre as principais dificuldades de empreendedores e administradores de empresas, encontram-se fatores como a prospecção de clientes e outros intimamente ligados à gestão de negócios, como controle financeiro.

Não por menos, segundo dados do IBGE, pelo menos 6 em cada 10 empresas fecham em cerca de cinco anos de atividade.

Os dados alarmantes servem de aviso aos administradores e empreendedores do país. Afinal, deslizes na gestão de negócios (ou mesmo a ignorância sobre o assunto) podem comprometer seriamente a saúde financeira do negócio, prejudicando seus resultados em um curto prazo.

Por isso, no artigo de hoje, vamos nos aprofundar no tema, conceituando a gestão de negócios, sua importância para o desenvolvimento corporativo e ainda dar algumas dicas para você começar 2020 com as melhores estratégias. Confira!

O que é gestão de negócios e sua importância

A gestão de negócios é uma prática que não depende apenas de um administrador ou empreendedor. Na verdade, ela é o reflexo de todas as pessoas que atuam, comandam e direcionam a empresa.

Portanto, ela impacta não apenas na definição de objetivos ou no estilo de liderança, mas na forma com que os processos são conduzidos em todos os setores, da produção ao RH.

Além disso, se trata da cultura organizacional adotada — e como ela empodera e incentiva os funcionários a trabalharem em prol das metas pessoais, setoriais e da companhia.

Claro, tudo isso é realizado com base em intensa análise de dados e informações gerados pelas diversas frentes de negócio (Compras, Almoxarifado, Customer Success, entre outros).

A importância de uma boa gestão de negócios é que ela é responsável por supervisionar e direcionar os processos corporativos. O objetivo é estabelecer a melhor rotina produtiva para a empresa, com olhos atentos também nas ameaças e movimentos do mercado.

Dessa forma, a empresa se mantém moderna e atualizada, com diferenciais de execução que agreguem valor à solução que comercializa.

Assim, há um constante fluxo de ideias que renovam o planejamento estratégico do negócio, cooperando para o cumprimento de metas mais ousadas.

Gestão de negócios: é o mesmo que administração?

Uma vírgula bem-vinda neste artigo é sobre a relação entre a gestão de negócios com a administração. Afinal, são “farinha do mesmo pacote”?

Bom, quase.

É que a Administração de um negócio é algo muito mais burocrático e exato. Ela é racional ao ponto de possuir um baluarte responsável por essa função (geralmente, um administrador).

Esse profissional utiliza de ferramentas e metodologias únicas para otimizar processos, reduzir os erros cometidos e partir em busca das metas.

Similar, certo? Porém, muito mais metódico e voltado aos números.

Já a gestão de negócios possui uma função muito mais colaborativa. Pode ser representada por um funcionário (normalmente um por setor), que é identificado como líder.

Como mencionamos anteriormente, a gestão de negócios busca valorizar as equipes, trabalhando aspectos pessoais de cada colaborador para que eles atinjam máximo desempenho.

A relação da gestão de negócios com o empreendedorismo

Agora, esses dois sim têm tudo a ver!

O empreendedorismo depende de como a pessoa vai realizar sua gestão de negócios. Afinal, se trata da forma com que o empreendedor conduzirá sua empresa para o sucesso.

É muito mais do que vender e comprar, mas de construir relações comerciais e no ambiente de trabalho. É a união entre a habilidade de tirar um negócio do papel com a habilidade de mantê-lo saudável e viável.

Nesse caso, é o aspecto da organização que uma boa gestão propõe que mais se destaca.

Com conceitos gerenciais bem definidos, o empreendedor consegue estruturar a empresa de ponta a ponta. Quer exemplos?

A gestão de negócios dá ao empreendedor a autonomia de entender que é essencial realizar a gestão de custos no departamento de compras da empresa. Assim, ele sabe que os investimentos estarão sempre supervisionados e que a busca pela otimização será constante, em paralelo ao objetivo de reduzir os gastos.

Dicas de como fazer uma boa gestão

É inegável que uma boa gestão de negócios traz benefícios incríveis para a sua empresa, afetando os resultados e a produtividade de todos os colaboradores.

Alcançar esse patamar, porém, exige bastante atenção e vontade de crescer como profissional e líder. A seguir, destacamos algumas dicas para que você melhore suas habilidades de gestão, confira!

1# Busque sempre por mais conhecimento

Como você administra o seu capital intelectual?

Em uma realidade de alta competitividade e mudanças diárias no que diz respeito ao mundo dos negócios, buscar conhecimento é fundamental. Esteja ciente das novidades do seu setor, da sua empresa, da equipe e das tecnologias que compõem (ou podem compor) seu dia a dia de trabalho.

Com amplo conhecimento acerca do seu negócio, você tem maior autonomia para impactar positivamente no planejamento estratégico da companhia.

Além disso, outra dica: lembre-se de fomentar o autodesenvolvimento dos profissionais que trabalham com você. Dessa forma, gestor e equipe crescem juntos e agregam ainda mais valor ao processo produtivo da empresa.

2# Seja inovador

Existem vários perfis de gestores. No entanto, na atual realidade, o gestor visionário é um dos que mais se destaca.

Ávido por novidades, busca modernizar os processos em busca de métricas relevantes para o negócio (redução de custos, otimização das execuções, melhor gestão de fornecedores).

Além disso, um mindset inovador ajuda o gestor a sair de momentos de saia justa, como crises internas momentâneas ou mesmo períodos de transição econômica.

O objetivo é saber se adequar e conduzir a empresa nestes movimentos, sempre com precisão, entendendo os riscos mas também com a certeza de colher os melhores frutos!

3# Trabalhe o relacionamento com todos na esfera corporativa

Uma empresa de sucesso é um projeto sustentado não apenas por um idealizador, mas por toda a equipe que a compõe.

O gestor, como representante do negócio, apenas possui as habilidades necessárias para guiar a companhia na direção correta.

Esses resultados, porém, dependem da sua relação com todos que o cercam. Por isso, é preciso estar atento ao relacionamento que você nutre com funcionários, gerentes e também fornecedores.

Busque ajudar, estimular o crescimento e a construção de uma relação de parceria.

Dessa forma, você reforça seu papel de líder, estimula sua equipe e cria um networking incrível que pode ser determinando ao seu negócio.

4# Esteja atento a tudo que acontece em seus arredores

E faça desse o seu mote dentro da empresa.

Ou seja, trabalhe para que o fluxo de informações seja constante, sem falhas. Hoje em dia, tudo muda muito rápido. Decisões são tomadas em questão de segundos — e nem sempre em canais centralizados e integrados de comunicação, como no WhatsApp de vendedores, por exemplo.

Portanto, estabeleça canais de comunicação fáceis para que seus funcionários comuniquem-se entre si e com você. Dessa forma, você agiliza e torna mais assertiva a tomada de decisões.

5# Exerça seu papel de líder na empresa

A gestão de negócios perfeita é capitaneada por um líder capacitado, interessado em promover melhorias constantes na empresa e em extrair o máximo de sua equipe.

Eficiência, trabalho em equipe e motivação para buscar as metas. Tudo em conjunto, com um empurrãozinho ou outro do gestor, que guiará todo esse processo e fará as correções que achar necessária.

Dessa forma, você, como líder, constrói um ambiente de colaboração e incentivo, na qual a equipe se dedique ao máximo para trazer os melhores resultados!

E então, que tal exercer todo seu potencial como gestor de negócios agora mesmo e seguir as nossas dicas? Temos certeza que seu desenvolvimento agregará muito para a empresa!

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Borracha Viton ou NBR: entenda as diferenças e suas aplicações

A borracha é um dos elementos mais versáteis que há. Mas como escolher entre borracha Viton ou NBR? Conheça as diferenças em nosso artigo.

A borracha é um dos elementos mais versáteis que há. Suas diferentes composições permitem que atue em cada canto do mercado, em aplicações das mais simples às mais complicadas, como em equipamentos aeroespaciais. É o caso da Borracha Viton e da NBR.

Em uma indústria tão relevante, que só esse ano registrou receita de US$ 21 bilhões nos EUA, ambas as borrachas se destacam por sua vasta utilização. Ainda assim, são indicadas para cenários bem diferentes.

Por isso, fazem toda diferença se bem aplicadas.

Neste artigo, vamos explicar um pouco mais sobre sua origem, diferenças e quais as aplicações ideais para a Borracha Viton e a NBR. Continue a leitura para aprender!

A Origem da Borracha Viton e NBR

Antes dos anos 1930, a maioria das aplicações de borracha utilizavam o material em sua forma natural. O polímero do isopreno, como é conhecida quimicamente, era recolhida a partir do látex coagulado que era expelido por alguns vegetais.

Era necessário diferentes tipos de tratamento do látex para obter produtos com diferentes características e propriedades.

A partir de 1931, o cenário foi outro. Neste ano, a primeira patente de borracha sintética foi criada. Fruto da polimerização de butadieno e acrilonitrilo, a borracha NBR passou a ser fabricada em escala industrial alguns anos depois, pela Bayer, na Alemanha.

Desde então, vem evoluindo e agregando segurança nas aplicações, graças à sua versatilidade no uso, sendo essencial nas mais diversas indústrias.

Já a Borracha Viton também tem sua história atrelada a uma marca. No caso, ela é registrada pela The Chemours Company, uma empresa americana. Foi descoberta em 1938 e, apenas em 1950, passou a ser comercializada.

A Borracha Viton é um composto sintético de borracha com fluorelastômeros em sua composição. É também conhecida como fluorocarbono, borracha fluorada, entre outros.

Quais as diferenças entre a Borracha Viton e NBR?

Como mencionado, ambos os tipos possuem propriedades bem diferentes. É isso que as torna tão únicas e, mesmo assim, com grande potencial de usabilidade.

Tudo isso se deve ao desenvolvimento químico por trás de cada composição. Foram anos de pesquisa e investimentos para que, tanto a borracha nitrílica como a fluorada, pudesse assumir tal papel na indústria.

Entenda mais sobre o que diferencia as duas composições:

As propriedades e aplicações da Borracha Viton

A borracha fluorada é um material vulcanizado, de cor escura e, dependendo do fabricante, com odor de canela.

É um material muito resistente, geralmente utilizado em ambientes de missão crítica. 

Perfeito para trabalhos em altas ou baixas temperaturas (-55ºC em vedações estáticas; 260ºC em trabalhos contínuos; até mais de 300ºC em aplicações de curto período de tempo).

Ou seja, elas suportam bem a compressão em ambientes extremamente quentes, e ainda mantêm a flexibilidade em aplicações no frio.

Reage muito bem à fortes ataques químicos, sendo o material ideal para vedações que necessitam de durabilidade em contato com lubrificantes fortes. 

Seu ponto fraco são os solventes. Em sua fórmula original, costumam não se dar bem em contato com acetonas, metiletilcetona e outros solventes polares. Porém, isso pode ser resolvido ajustando o teor de flúor da composição.

Por conta desse pacote de propriedades de alto padrão, é comum encontrar a Borracha Viton em processos mecânicos muito exigentes.

Compõe vedações, o-rings e tubos presentes em aviões, automóveis, equipamentos que usam alto vácuo, entre outros. Além disso, são ideais para utilização em sistemas que entrarão em contato com fluidos altamente químicos, como componentes hidráulicos.

As propriedades e aplicações da Borracha NBR

A borracha nitrílica também pode apresentar composições variadas, dependendo da relação do butadieno para o acrilonitrilo. 

Isso é importante pois dita as características da borracha. Por exemplo, borrachas NBR com mais acrilonitrilo, possuem maior resistência aos fortes agentes químicos presentes nos óleos.

Essa, inclusive, é uma das principais características da borracha NBR: sua resistência à abrasão dos óleos, gasolina e fluidos em geral.

Além disso, o material possui ótimo desempenho em baixas temperaturas (entre -10ºC e -50ºC), resistência acima da média em ambientes mais quentes, à fadiga dinâmica e a baixa permeabilidade.

É uma borracha de alta dureza e boa elasticidade, apesar de ser menor que a de borrachas de outros tipos, como a NR.

É aplicado em situações que exigem boa resistência ao inchamento por óleo e demais combustíveis ou lubrificantes. É duradouro, então tende a oferecer uma ótima vida útil.

Por tudo isso, pode ser encontrada em todas as partes: da sola de um sapato até em componentes de máquinas da indústria alimentar.

Normalmente, encontram-se o-rings, tubos, membranas, foles e mangueiras de borracha NBR. Muitas dessas peças são utilizadas em sistemas hidráulicos e também pneumáticos.

Também compõem rolos e correias transportadoras utilizadas em indústrias mais nichadas, como a têxtil ou de pintura.

Qual tipo é melhor: Borracha Viton ou NBR?

Por vivermos em uma época onde precisão e qualidade são fatores-chave para o sucesso de qualquer processo produtivo, é fácil entender que algumas pessoas da indústria fiquem com essa dúvida.

Afinal, qual das borrachas mais agregará valor para o seu produto?

A grande verdade é que depende.

Como antecipamos, as duas composições servem à diferentes exigências. Não necessariamente o uso de um o-ring de Borracha Viton compensará a falta da mesma peça de NBR.

Se você estiver em dúvida, basta conversar com o atendimento da sua fornecedora preferida. Dessa forma, entenderá quais compostos mais se encaixam com a sua demanda, conhecendo a fundo as diferentes formulações e suas aplicações.

Além disso, é importante conhecer as condições do trabalho. Acima, discorremos muito sobre esse ponto porque, no caso das borrachas, faz toda diferença.

Em aplicações aeroespaciais, por exemplo, a Borracha Viton é a mais adequada. Suas propriedades químicas e mecânicas possibilitam que resista à altas temperaturas de compressão.

Já em sistemas hidráulicos mais frios (e com teor menos crítico que de uma aeronave), componentes de NBR podem ser a melhor e mais viável opção.

O mais importante é ter a quem recorrer quando surgir a necessidade.

Um fornecedor de confiança é o resultado de comprometimento e inovação. A Poleflex, na retaguarda desse movimento, investe constantemente na atualização da sua linha produtiva.

Com alta tecnologia e um setor de pesquisa e desenvolvimento, a Poleflex é capaz de entregar peças de borracha sob medida, independente do material necessário. Assim, você terá em mãos componentes precisos, específicos para a sua necessidade.

Contar com boas peças de borracha no equipamento ou máquina é o que diferencia as entregas de alta qualidade. Afinal, assim você garante segurança em qualquer execução mecânica.

Se ficou interessado em conhecer mais das soluções de borracha da Poleflex, seja de NBR ou Viton, converse com um de nossos atendentes especialistas!

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Vulcanização de borracha: tudo sobre o processo

A vulcanização de borracha é um processo muito utilizado para aumentar a resistência da borracha. Saiba tudo sobre essa técnica poderosa!

A vulcanização de borracha é um processo químico que permite que o material inicial seja colocado em contato com uma alta temperatura e a sua composição seja alterada – e foi descoberto acidentalmente em 1839 por Charles Goodyear quando o mesmo derramou uma mistura de látex e enxofre sobre um fogão quente. O resultado foi uma massa que não derreteu e se mostrou muito mais resistente do que a forma anteriormente conhecida até então. 

O látex é extraído de algumas espécies de árvores como a seringueira e impulsionou o desenvolvimento por trás deste material inicial, principalmente pela ampla gama de utilização da borracha. A vulcanização permite a otimização das propriedades da borracha, sendo utilizada inclusive em ambientes industriais e que necessitam de mais capacidades

Quer saber mais sobre a vulcanização da borracha e os detalhes deste processo? Continue acompanhando a nossa publicação! 

O processo de vulcanização de borracha

Apesar de ter sido creditada a Charles Goodyear pela descoberta quase acidental da borracha, o povo da civilização Olmeca que viveu no sul do México num período que vai de 1800 AC a 150 AC já utilizava a borracha natural misturada ao enxofre, utilizando também um processo semelhante a vulcanização. Um fato interessante é que a palavra “Olmeca” significa na linguagem Azteca “o povo da borracha”. 

A descoberta do processo de vulcanização de borracha não foi totalmente acidental por Goodyear. Este já estava buscando uma forma de melhorar as propriedades do látex natural já que este não é considerado muito resistente às variações de temperatura: 

  • Quando em contato com o frio se torna dura e quebradiça;
  • Quando em contato com algo quente, se torna mole e gosmenta;
  • E possuindo outras limitações como a baixa resistência ao calor e a alguma forma de tração mecânica.

Goodyear então começou a misturar borracha com variações de volume de enxofre e então que acidentalmente deixou cair a mistura no forno. Ao isso acontecer, percebeu que a borracha não derreteu e sim queimou um pouco. A percepção de Goodyear da adição de enxofre a borracha a torna mais resistente e o aquecimento auxilia no processo químico para obtenção da borracha como conhecemos hoje. 

Sendo assim, a vulcanização de borracha foi determinada como o processo de se adicionar de 2% a 30% de enxofre a borracha juntamente com o aquecimento da mistura como um todo. Também foi determinado por Goodyear a presença de algum catalisador da mistura para auxiliar na formação de um polímero tridimensional de enxofre que serve de ponto entre as cadeias de elementos. 

A variação no percentual de enxofre

O percentual de enxofre que é misturado com o látex pode variar de 1,5% e chega até a 30%, de acordo o material final que se quer obter. Quanto maior a quantidade de enxofre, maior será a dureza da borracha obtida e menor a sua elasticidade. 

  • As borrachas utilizadas de um modo geral tem de 2% até 10% de enxofre;
  • Nas borrachas utilizadas nos pneus esse percentual varia de 1,5% até 5%;
  • Pode chegar a 30% nas borrachas utilizadas em revestimentos que protegem máquinas e aparelhos industriais.

Um dos pontos importantes é a variação de agentes utilizados além do enxofre para que seja realizado o processo de vulcanização de borracha sintética. 

Os tipos de vulcanização

A evolução tecnológica em conjunto com a química também impulsiona o desenvolvimento de novos processos para a criação de borrachas sintéticas, permitindo que haja variações inclusive no grau de saturação para impactos na cadeia hidrocarbonada. Estas variações permitem a criação de borrachas com outros tipos de agentes de vulcanização, tendo como exemplo a borracha de silicone. 

A vulcanização utilizando o enxofre

Como sendo o primeiro agente de vulcanização utilizado para melhorar as características da borracha natural, o enxofre também é um dos mais utilizados nas borrachas em geral. Num nível molecular, os átomos de enxofre atacam as ligações duplas entre os carbonos da borracha natural e estabelecem ligações do tipo covalente, pontes para os átomos de enxofre. Esta nova ligação forma uma espécie de rede tridimensional entre as moléculas da borracha vulcanizada. 

Este fenômeno químico se traduz em um resultado físico. Antes da mistura do enxofre com a borracha natural, as moléculas da borracha podiam se mover e deslocar livremente pelo espaço – e tem ainda mais facilidade com o aumento da temperatura. Caso a borracha for deformada, esta deformação permanecerá mesmo se a força que causou a deformação já tiver parado. 

Com o processo de vulcanização com o enxofre, as suas moléculas impedem o livre movimento das moléculas de borracha e permite que o emaranhado de moléculas possam se deformar e mover-se, mas retornando ao seu estado inicial e ocupando as posições iniciais. Em termos técnicos, após esse processo a borracha passa de um estado plástico para um estado elástico, sendo uma importante característica para a utilização e diversos ambientes. 

A vulcanização com óxidos metálicos

Este tipo de vulcanização utiliza óxidos metálicos como o óxido de zinco e óxido de magnésio que então reage com o halogênio e permite que haja uma reação para formar o halogeneto de zinco e o oxigênio, o que então estabelecerá as pontes entre os átomos de carbono. A força de ligação entre os átomos de carbono e oxigênio é considerada alta e até superior a ligação entre os átomos de carbono com enxofre. 

Esta característica explica a alta resistência da borracha de policloropreno enquanto ao seu envelhecimento quando é comparada a outros tipos de borracha. Também permite que se crie borrachas específicas para algumas aplicações e promova ainda mais o desenvolvimento tecnológico em volta deste material. 

A vulcanização com peróxidos orgânicos

Já a vulcanização com os peróxidos orgânicos permite que sejam utilizadas borrachas consideradas como saturadas ou que não possuem um grupo reativo e que seja capaz de formas reticulações. Diferente dos outros tipos de vulcanização de borracha, quando se utiliza um peróxido ele não entra na cadeia mas sim produz radicais livres que formam ligações entre os carbonos, criando cadeias adjacentes ao polímero e que restringe o movimento das suas moléculas. 

Este tipo de vulcanização permite vantagens frente ao processo tradicional com enxofre que são uma maior simplicidade na sua formulação e melhores propriedades como resistência ao envelhecimento por calor, melhor resistência a compressão até em altas temperaturas e uma boa flexibilidade em baixas temperaturas de utilização. 

Um ponto importante é a sensibilidade dos vulcanizados com peróxidos aos óleos e a necessidade de um tratamento após a vulcanização para que sejam estabilizados as características a este tipo de processo. 

Saiba mais!

A Poleflex possui um centro tecnológico de pesquisa e um maquinário especial próprio para garantir a máxima qualidade nos seus processos de vulcanização de borracha, conseguindo entregar valor nos seus produtos e na fabricação de suas peças a qualidade e desempenho perfeitos para atender às necessidades específicas de cada cliente. 

As nossas prensas automáticas a vácuo vulcanizam a borracha com a tecnologia de abertura e fechamento de molde e extração de produtos de forma totalmente automatizada! 

Confira o nosso post para saber tudo sobre a composição, utilização e todas os detalhes da borracha!


6 boas práticas para a gestão de custos no departamento de compras

Ter uma gestão de custos no departamento de compras que se alinhe com a cultura da empresa e que mantenha o alto índice de eficiência no setor é um desafio vivido por algumas empresas durante o seu dia a dia operacional. 

Este setor é considerado como um dos mais importantes por abastecer as linhas de produção e adquirir os insumos necessários ao funcionamento da companhia. 

Hoje a gestão de custos no departamento de compras é considerado como uma questão estratégica e tem o poder de promover a redução de custos por toda a empresa. Evitar as compras desnecessárias, desperdícios e até uma lotação exagerada de produtos são algumas das boas práticas que podem ser aplicadas. 

Aplicar uma gestão de custos eficiente não é somente reduzir o percentual de gastos sem se preocupar com a qualidade dos produtos e serviços, é também manter a satisfação do cliente final. 

Entender a importância deste tipo de gestão e na forma como é aplicado no departamento de compras impulsiona a preocupação com a efetividade financeira da empresa. 

O departamento de compras deve sim trabalhar em conjunto com as outras áreas da empresa para realizar um correto atendimento às demandas internas e otimizar os recursos que já existem na companhia. Tudo isso sendo acompanhado pelo aumento dos lucros financeiros da empresa e atendendo as especificações das solicitações. 

Quer saber mais sobre as boas práticas para a gestão de custos eficiente no departamento de compras? Continue acompanhando a nossa publicação!

 

1. Tenha um bom relacionamento com fornecedores

 

Esta dica é primordial para manter uma boa gestão de custos, principalmente por significar também um posicionamento estratégico que irá ajudar a conservar a qualidade dos produtos e serviços, além das entregas dentro do prazo. 

É importante entender que os fornecedores são como ramificações da empresa e caso possuam algum tipo de problema, este problema será estendido também para dentro da organização e consequentemente para os consumidores. 

Outro ponto importante do bom relacionamento com os fornecedores é a confiança e o sentimento de parceria gerado com este fornecedor, impactando positivamente também na produção da empresa. 

Quando o fornecedor se sente parte do time, consegue-se negociar melhores prazos e condições, além de manter sempre os mais altos padrões de qualidade dos seus produtos. 

Uma gestão de custos do departamento de compras eficiente, por meio do bom relacionamento com os fornecedores depende também de um bom processo de avaliação e homologação destes fornecedores.

Contemplando informações como a sua saúde financeira, área de cobertura de entrega e até o atendimento ou não das normas nacionais e internacionais que podem impactar na produção e no atendimento ao consumidor.

 

2. Organização e otimização do estoque e do setor de compras 

 

Quando um produto está armazenado no estoque da empresa, ele gera um custo para o negócio. Quando a produção necessita do produto e ele não se encontra na empresa, o atraso até a sua chegada também gera um custo. 

Com isso, é importante fazer um bom equilíbrio entre a manutenção de um estoque e a falta dos produtos essenciais a produção.

Outro ponto importante para a gestão de custos no departamento de compras é efetuar uma organização deste setor, realizando um planejamento estratégico correto mostrando esta eficiência para toda a empresa. As compras recorrentes devem ser consideradas e os novos itens devem ser adquiridos de acordo com os projetos da empresa. 

O histórico de vendas, a identificação dos produtos que mais são utilizados e até os períodos de sazonalidade em relação às vendas dos itens são pontos que devem ser considerados para uma boa gestão de custos no departamento de compras.

O planejamento de prevenção às situações adversas permite que o departamento de compras seja mais efetivo na sua atuação. 

 

3. Fomente a padronização dos produtos 

 

A padronização dos produtos é uma das melhores formas de otimizar a gestão de custos da empresa por manter um controle sobre as compras e sobre o estoque, criando inclusive categorias e descrições conforme esta padronização. 

Isso melhora a identificação dos produtos e evita que ocorram falhas na hora de efetuar uma compra ou de utilizá-los durante a produção

 

4. Faça o registro das entradas e saídas

 

Esta boa prática deve ser básica para um bom controle de estoque mas muitas vezes pode ser deixada de lado durante algum tempo numa empresa. Fazer o controle de tudo que entra e sai no estoque de forma rígida permite que se saiba com precisão aquilo que deve ser comprado

A tecnologia pode ser aliada nessa hora, com ferramentas de controle e gerenciamento de estoque que podem até operar de forma autônoma utilizando de sensores e uma boa técnica de monitoramento. 

 

5. Planeje e programe as suas compras

 

O departamento de compras deve contar com um bom planejamento e cronograma, seguindo a demanda que foi identificada a partir de dados históricos e mantendo um alinhamento claro com o setor de produção. Manter os produtos estocados numa quantidade mínima também ajuda a controlar e diminuir os custos.

Uma boa prática que também permite atuar na programação de compras e melhorar a gestão de custos é comprar em grande quantidade os produtos com uma maior demanda, tornando mais fácil a negociação dos preços. 

Avaliar o mercado e outras opções que mantenham o padrão de qualidade mas ofereçam melhores condições de negociação é outra ótima forma de realizar uma gestão de custos eficiente e entregar valor para a produção. 

 

6. Analise as vendas da empresa

 

Imagine uma situação onde uma empresa possui dois produtos que dependem de matéria prima diferente e estes produtos variam nas vendas conforme a sazonalidade. E mais, estas matérias primas possuem fornecedores em comum, que são de confiança e entregam qualidade. 

Com isso, é interessante analisar as vendas da empresa e realizar negociações da melhor forma possível com estes fornecedores, apostando numa análise e inteligência no setor. 

Outro ponto importante é analisar quais produtos têm um maior giro e quais as mercadorias que são mais vendidas em determinado período de tempo. A partir disso pode-se analisar outras informações essenciais como o melhor fornecedor para cada produto, o valor médio pago por produto e até fazer previsões de vendas para projetar a quantidade de insumos necessários na linha de produção. 

Ao analisar as vendas da empresa, o departamento de compras também consegue informar ao setor de produção sobre a aceitação, rejeição e até o cancelamento dos pedidos. Manter a empresa alinhada de acordo com os padrões e com o orçamento mensal é importante para manter a saúde do negócio. 

Saiba mais! 

Ter uma boa gestão de custos no departamento de compras é uma das principais formas de manter a eficiência operacional na empresa e conseguir entregar mais valor ao cliente com um produto de qualidade e com um custo acessível. 

Este gerenciamento também permite que a empresa tenha mais competitividade frente aos seus concorrentes. 

Quer ter mais informações sobre como otimizar o trabalho no setor de compras? Confira este post e saiba mais!


Qual o papel dos raspadores em sistemas hidráulicos? Entenda

Os sistemas hidráulicos são submetidos a incontáveis tipos de trabalho, dos mais exigentes aos mais simples, dos mais sujos aos mais limpos. Porém, na grande maioria, são aplicados em ambientes críticos. Ou seja, a contaminação é um perigo real. Por isso, os raspadores são elementos essenciais.

No segundo trimestre de 2019, a indústria como um todo registrou uma expansão de 0,7%, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar de aparentar ser uma porcentagem tímida, é um grande avanço no atual cenário de retração, com investimentos limitados.

Com o horizonte de oportunidades cada vez mais se tornando promissor, é necessário que as empresas estejam prontas para um novo nível de demandas.

A manutenção industrial e a atenção aos pequenos detalhes garantem a continuidade da sua cadeia produtiva, mantendo sua operação eficiente. Em sistemas hidráulicos – importantes em vários tipos de máquinas e equipamentos -, a atenção ao raspador deve ser redobrada.

O simples elemento de vedação garante uma execução limpa, conservando o equipamento durante seu funcionamento. Por isso sua importância. Quer entender mais? Continue a leitura!

O que é um raspador?

O anel raspador é um elemento de proteção para sistemas hidráulicos e pneumáticos. Sua forma mais conhecida é de anel (circular), com formatos de lábios que variam bastante. No geral, os modelos mais conhecidos e utilizados são em “V” e “X”.

Podem ser encontrados sem carcaça metálica, ou seja, uma peça única de borracha ou material sintético. Modelos com a carcaça metálica, também são conhecidos como raspador com “alma” metálica.

É o formato e o ângulo dos lábios de raspagem que determinam sua função e aplicação.

Normalmente, são utilizados apenas com a função de proteger o sistema e não vedar. Porém, há modelos que podem cumprir ambas as funções ou que unam um raspador e uma gaxeta.

Em geral, sua montagem costuma ser bem simples.

Os de borracha sintética sem carcaça podem ser encaixados em uma ranhura específica da haste, eixo, cilindro ou pistão. Normalmente, esse processo é conduzido manualmente, encaixando o raspador no canal adequado.

Já os raspadores com carcaça metálica devem ser instalados com mais cuidado. É necessário utilizar as ferramentas adequadas, assim como uma pressão constante para que o elemento encaixe no lugar.

As medidas também podem interferir. Quanto maior a haste, maior o raspador e por isso sua instalação tende a ser um pouco mais difícil.

Em muitos casos, observa-se a instalação com auxílio de impactos (com um martelo de borracha, por exemplo). Porém, esse não é o procedimento mais adequado, pois pode ocasionar desalinhamentos que vão prejudicar seu trabalho de proteção e desgastar os lábios.

Qual sua função e importância em um sistema hidráulico?

Os anéis raspadores protegem o sistema hidráulico, impedindo que sujeiras e contaminações adentrem o interior do cilindro ou da máquina.

Eles atuam diretamente na haste, com a aresta do lábio raspando as partículas que ficam na superfície conforme a peça faz movimentos deslizantes ou alternativos.

Isso é muito importante para garantir que o interior do sistema se mantenha o mais limpo possível. Dessa forma, tanto o equipamento terá maior vida útil como os elementos de vedação dentro dele, principalmente no caso de gaxetas.

Afinal, sem o raspador, as partículas prejudiciais podem se infiltrar facilmente no equipamento. Ao entrar em contato com as vedações, as mesmas podem ser danificadas e com isso permitir o vazamento de óleos lubrificantes. 

Por fim, o sistema pode começar a trabalhar sem lubrificação adequada. Com isso, o calor pode ocasionar consequências às peças, chegando ao ponto de fundi-las ou travá-las.

Quais os tipos de raspadores disponíveis no mercado?

A fabricação dos raspadores deve ser realizada com materiais sintéticos compatíveis com as temperaturas e tipos de fluidos que a peça será submetida. É necessário que eles sejam resistentes à abrasão e com uma dureza que varia de 60 a 90 Shore A, dependendo do material (poliuretano ou Borracha Nitrílica).

É possível encontrar incontáveis modelos de raspadores, com diferentes perfis de lábios de raspagem. Cada um deles é específico para um tipo de operação, mas sempre cumprindo a função de proteger o sistema hidráulico e pneumático.

Entre os principais tipos, destacam-se:

  • Anel Raspador ASOB e AUASOB: Sem carcaça metálica e ideais para pequenos diâmetros;
  • Anel Raspador P6: Totalmente em borracha e ideal para grandes diâmetros;
  • Anel Raspador AUAS e AUAS-R: Com carcaça metálica e um lábio sobressalente. A diferença entre ambos é que o primeiro possui um canto vivo e o segundo, arredondado;
  • Anel Raspador AUPS: Com carcaça metálica. Sua principal característica é que o lábio possui o mesmo tamanho do alojamento.

Escolher o raspador correto depende das especificações da aplicação. É necessário analisar a pressão que será exercida, o ambiente e os possíveis contaminantes.

Assim, você encontrará o raspador perfeito para proteger seus sistemas hidráulicos, conservando a vida útil dos equipamentos e reduzindo custos com manutenção.

Que tal encomendar os melhores raspadores e outros elementos de vedação? Confira mais sobre os produtos fabricados com alta tecnologia da Poleflex!


Retentor: conheça as principais funções e aplicações

Retentor: Principais aplicações

O retentor é uma peça de importância vital para a indústria e todo mercado, porém, não é um componente tão antigo. Pelo menos, não do jeito que se conhece hoje em dia.

Na verdade, a evolução da indústria automotiva (em uníssono com as necessidades das Guerras mundiais da primeira metade do século XX), alavancaram a modernização do retentor.

Desde então, sua função era simples: reduzir o atrito entre um eixo e uma superfície externa (como um cubo de roda), evitando a contaminação por sujeira.

Se antes eram compostos de materiais como feltro e couro, os novos problemas de vedação exigiram uma repaginação.

Assim, os retentores de couro começaram a receber reforços de borracha natural. Por volta de 1950, já era possível encontrar um retentor de borracha sintética, uma grande inovação para a época.

Hoje, esses componentes podem ser encontrados em uma variedade de materiais e composições. São capazes de resistir a uma série de intempéries, como altas velocidades e temperaturas.

Ou seja, são peças de borracha essenciais para o bom funcionamento dos equipamentos.

Além disso, são cruciais em uma indústria automotiva que ainda encontra forças para crescer e se estabelecer como uma das maiores do mundo.

Conheça mais sobre o retentor, suas características e funções. Continue a leitura!

O que é um Retentor?

De forma resumida: o retentor é um elemento de vedação com função de reter óleos, graxas, sujeiras e demais fluídos em um sistema com eixos. Dessa forma, protegem o sistema de uma contaminação que prejudique o trabalho da máquina.

Ou seja, o que precisa ficar dentro do sistema (como os lubrificantes), fica. Já o que precisa ser evitado, como a sujeira, fica de fora. 

Como mencionado, são encontrados em incontáveis materiais. Os de borracha são uns dos principais modelos, utilizados em peso em uma variedade de funções por toda indústria.

Suas medidas variam de aplicação para aplicação, normalmente tabelados conforme o fabricante. Também podem ser encomendadas sob medida, especiais para sua necessidade.

São famosos por compôr sistemas automotivos, como caixa de válvulas. Por isso, se tornaram tão populares e reconhecidos.

Eles também podem ser utilizados em aplicações estáticas, em uma máquina parada apenas para evitar a entrada de sujeiras, como nas dinâmicas. Ou seja, um sistema em constante movimento.

Portanto, são encontrados em caminhões, navios, aviões, eletrodomésticos e máquinas industriais de todos os setores.

A Construção de um Retentor

O retentor é composto por algumas peças específicas, que cumprem funções bem especiais em sua aplicação. Confira!

Vedação Principal

É a parte em contato com o eixo, retendo todos os fluídos de dentro do sistema.

Hoje em dia, em aplicações dinâmicas, os retentores podem ter nervuras especiais. Assim, proporcionam um efeito hidrodinâmico que pode ser comparado a um sistema de sucção, evitando a passagem dos fluídos. 

Vedação Auxiliar

Também conhecido como “lábio externo”, é responsável pela outra parte da vedação, a externa. Assim, evita que sujeira, óleos ou demais detritos contaminem a parte interna.

Mola

Tem como principal função compensar a carga radial que o eixo recebe.

Ou seja, com o desgaste da borracha, a carga radial reduz. A mola é como um “backup”, garantindo a eficiência da vedação e mantendo a carga. 

Carcaça

É a estrutura externa do retentor, possibilitando sua montagem no alojamento designado. Normalmente é feita de algum metal, como o aço.

Costas

Apoio para variados dispositivos de montagem.

Diâmetro Externo

Também pode ser de materiais ou revestimentos variados (com borracha, com metal, meio a meio, pintura emborrachada, entre outros). Se trata da interferência entre o retentor e uma superfície do alojamento.

Os usos de um Retentor

Difícil seria nomear algum sistema mecânica, elétrico, hidráulico ou pneumático que não conte com pelo menos um retentor no sistema. Eles são componentes essenciais no prolongamento da vida útil de um sistema, como em caixas de direção, por exemplo.

Porém, são peças com diferentes características mecânicas e químicas. Cada compra deve ter como base a aplicação específica, para garantir máxima eficiência e segurança do retentor com o sistema em que está alojado.

Além disso, é importante ficar de olho na instalação (que deve ser precisa) e na manutenção das peças industriais, um elemento muito importante para conservá-la.

Inspeções e limpezas não devem ser ignoradas. Dessa forma, seu retentor cumpre a função por muito mais tempo e com alto padrão de qualidade sempre!

 

Entendeu todo o básico sobre os retentores e sua função na indústria de hoje? A Poleflex utiliza tecnologia de ponta para fabricar elementos de vedação como esse e muitos outros. Quer conferir?

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A importância da arruela em um sistema de vedação

Uma arruela de borracha possui um papel importante para os sistemas de vedação utilizados na indústria ao evitar o aparecimento de vazamentos nos equipamentos e nas suas uniões entre as tubulações e conexões. A integridade da linha de produção como um todo depende da integridade de cada equipamento e é importante manter este tipo de verificação.

A arruela faz parte do sistema de vedação e possuem um formato circular e vazado, utilizado como junta de vedação quando comprimidos entre duas partes ou peças do equipamento. São considerados como de fácil instalação e requerem manutenção regular para garantir a qualidade e confiabilidade da linha de produção como um todo. 

Quer saber mais sobre a importância da arruela para o sistema de vedação e os seus casos de utilização? Continue acompanhando a nossa publicação! 

O papel e a importância da arruela para um sistema de vedação

Como um componente essencial em um sistema de vedação, uma arruela é uma peça que faz parte da conexão entre as diferentes máquinas e equipamentos da linha de produção. Todos os equipamentos dependem um do outro e a manutenção em dia das suas peças e componentes é um dos fatores fundamentais para o sucesso da produção. 

A qualidade da arruela para o sistema de vedação

A qualidade dos produtos utilizados na linha de produção é um ponto importante pois a arruela deve resistir aos produtos utilizados, além de conseguir se manter dentro do padrão de utilização em determinadas temperaturas e pressão, além dos processos químicos. Uma arruela de borracha não pode ser um fator de risco de vazamento e causar impactos dentro de uma indústria

Numa situação de processo industrial crítico, qualquer tempo de parada de máquina ou tempo de manutenção que a linha de produção precise ficar parada é impactante. O dinheiro que se é perdido por parada de máquina não programada e quebra de equipamento causa uma visão negativa para todo a indústria – e ter como causa principal uma arruela de borracha que foi mal dimensionada ou utilizada de forma incorreta é ainda mais impactante. 

Sendo assim, é importante especificar corretamente este tipo de equipamento do sistema de vedação além de certificar a utilização correta dentro dos padrões recomendados pelo fabricante. Os tipos de arruelas de borracha e outros equipamentos que compõem o sistema de vedação são variados e possuem características de acordo com a tarefa a que são atribuídos. 

A importância da arruela vai além do sistema de vedação

A arruela faz parte do sistema de vedação e é responsável por impedir o vazamento de fluidos de uma peça para a outra, funcionando como uma ótima forma de bloquear a passagem de fluidos na direção incorreta. Este componente também evita a poluição do ambiente que pode ser causado por algum tipo de vazamento por líquido ou fluidos utilizados na linha de produção. 

A poluição não é só prejudicial ao ambiente onde a fábrica se encontra, sendo cada vez mais considerada como pilar fundamental das fábricas que estão na jornada para a indústria 4.0. Se preocupar com o meio ambiente, ter a responsabilidade ambiental e responsabilidade social faz a diferença para o consumidor final, que tem uma preocupação crescente com este tipo de assunto.

Garantir o bom funcionamento das máquinas e equipamentos, além de garantir que fluidos e líquidos que são vitais para a linha de produção mas podem causar danos a saúde e ao ambiente não sofram vazamentos é um ponto importante desta peça. 

Os diferentes tipos de arruelas utilizadas num sistema de vedação

Os anéis de vedação ou também conhecidos como arruelas de borracha são elementos que possuem aplicações em sistemas estáticos ou dinâmicos de produção e possuem um formato com seção transversal no formato circular semelhante a uma letra “O” São fabricados utilizando diferentes materiais, padrões e normas dimensionais, como a DIN e a JIS. 

A norma DIN é utilizada para a padronização do processo de fixação de elementos como um parafuso, uma porca e uma arruela e foi desenvolvida no ano de 1918 na Alemanha sendo considerada equivalente às normas brasileiras ABNT. Já a norma JIS tem a sua origem no Japão e discorre sobre diversos produtos e equipamentos, dentre eles a arruela. 

Os materiais utilizados para a fabricação de uma arruela de vedação

Se engana quem pensa que uma arruela de borracha deve ser feita somente de borracha, como o próprio nome diz. Este tipo de equipamento pode ser feito de diversos materiais diferentes para se adequar da melhor forma a qualquer tipo de cenário presente na indústria, uma vez que as normas e padrões de utilização são específicos para garantir a qualidade do sistema como um todo. 

As arruelas de borracha podem ser feitas a partir de materiais como:

O importante é que cada tipo de arruela de borracha precisa corresponder a sua aplicação final e um dos mais utilizados na indústria é silicone. Este tipo de material fornece eficácia na utilização com um preço barato e simples de usar, tendo uma ampla gama de aplicações potenciais que se beneficiam deste tipo de arruela. 

Alguns tipos e utilizações das arruelas

Com isso, uma arruela de borracha que é feita a partir do silicone conseguem contar com características benéficas ao processo de produção como um todo. A resistência a corrosão e aos ácidos além da resistência ao calor conferem a arruela de silicone um lugar especial na linha de produção e nos equipamentos que necessitam de transferência de líquidos ou fluidos de uma peça para outra. 

Outro exemplo interessante é nas mangueiras de combustível presentes nos postos de abastecimento. Estas mangueiras contam com arruelas de vedação entre as peças e que formam um sistema de vedação e que deve ser resistente ao ataque químico dos combustíveis – e são feitas a partir do neoprene. Estes materiais também é utilizado em arruelas de borracha que são utilizadas em equipamentos que tenham contato com a água do mar por ser resistente a este ambiente. 

A borracha nitrílica ou NBR também possui uma boa aplicação nas arruelas e no sistema de vedação com um todo, impedindo que apareçam pequenas fissuras e danos quando utilizada junto a óleos minerais, combustíveis e compostos do petróleo. É considerada como a borracha mais utilizada nos itens de vedação

Saiba mais! 

A Poleflex possui uma ampla oferta de todos estes produtos e pode ser o seu parceiro ideal para garantir a qualidade que a sua indústria busca e merece ao adquirir equipamentos e peças de reposição. Visite a nossa página e conheça um pouco mais sobre a Poleflex! 


Conheça os setores de atuação da Poleflex

O uso da borracha na indústria é extremamente abrangente. As funções operacionais do material cooperam para a cadeia produtiva de inúmeros setores, promovendo maior segurança. É o caso da vedação de borracha, componente fabricado pela Poleflex!

No Brasil, a relação com a borracha data de mais de um século. Se nos Estados Unidos o que movimentou a economia foi a corrida pelo ouro, um cenário semelhante se refletiu aqui, mas pela borracha.

Da segunda metade do século XIX à segunda metade do século XX, a borracha natural serviu de combustível para o crescimento do país. Além disso, foi item essencial na arrancada industrial que acontecia.

E, até hoje, a borracha ocupa essa posição de destaque, sendo um setor que ainda avança no Brasil.

Graças às características físicas, mecânicas e químicas do material, a borracha é perfeita para a vedação de tubos, conexões, eixos e dos mais variados sistemas pneumáticos e hidráulicos.

Imagine a quantidade de aplicações do tipo.

Apenas em uma máquina de metal-mecânico como um torno, presente em incontáveis empresas, há dezenas de vedações de borracha. Todas com uma função específica, aumentando a segurança do equipamento e garantindo um funcionamento mais eficiente.

É justamente para isso que a Poleflex trabalha.

Ao fabricar elementos de vedação de borracha, a Poleflex agrega valor e qualidade a cada peça. Por isso, a empresa atende aos mais diversos setores da indústria, reforçando seu status de referência como fornecedora das empresas, das menores às maiores.

A indústria mais forte: Os setores que a Poleflex atua

Os elementos de vedação cumprem importante papel em praticamente qualquer aplicação e equipamento de hoje. Estão presentes tanto em sua casa (nos encanamentos, por exemplo), como no avião que vai levar você para o outro lado do mundo.

E em todos eles, há um pouco de Poleflex. Conheça mais!

Indústria Metal-Mecânica

Elementos de vedação de borracha são abundantes em máquinas e aplicações da indústria metal-mecânica. Dessa forma, garantem o bom funcionamento das operações e prolongam a vida útil de equipamentos caros e que exigem precisão.

Indústria Automotiva

Em carros e motos, os anéis (e demais elementos) de vedação cumprem uma importante função ao garantir a segurança dos seus sistemas mecânicos internos, como em caixas de engrenagem.

Indústria Naval

A Poleflex também trabalha com vedação de borracha para aplicações específicas, como as que a Indústria Naval necessita. Aqui, a pressão é uma força constante, portanto, os elementos de vedação devem ser da mais alta qualidade.

Indústria Aeroespacial

Além de ser específica, a Indústria Aeroespacial exige peças sob medida para a vedação correta em aviões e outras aeronaves. Com processo de fabricação único, a Poleflex também consegue atender às exigências de um setor tão importante como o aeroespacial.

Indústria Hospitalar

Muito mais que sob medida, a Indústria Hospitalar precisa de elementos de vedação precisos para que cada processo seja executado de forma perfeita. Para isso, a Poleflex trabalha com elementos de vedação de materiais únicos, que atendem às necessidades de fabricantes de equipamentos hospitalares!

Parceira da Indústria: As peças que a Poleflex trabalha

Para se firmar como uma verdadeira parceira de toda indústria, a Poleflex precisou expandir seu leque de atuação e fabricar uma grande variedade de peças.

Por isso, é considerada uma referência na fabricação de elementos de vedação. Graças à tecnologia do seu processo produtivo, a Poleflex atende empresas de todos os portes.

Além do lado operacional, a Poleflex também investe em um Centro de Pesquisas que, constantemente, analisa as possibilidades e inovações viáveis para o mercado.

Atualmente, a empresa fabrica as seguintes peças de vedação de borracha:

Anéis de Vedação

Entre eles, anéis O-Ring, V-Ring e X-Ring, que atendem todas as indústrias mencionadas. Sua aplicação garante a estabilidade e segurança de conexões pneumáticas, hidráulicas e mecânicas. Suporta altas temperaturas e impede o vazamento de líquidos ou gases.

Arruelas e Buchas

Essenciais para impedir vazamentos de uma peça para outra e para o suporte de cargas. São utilizadas em toda indústria, de ponta a ponta.

Diafragmas

Protetor contra vazamentos, os diafragmas auxiliam no funcionamento de máquinas garantindo o bombeamento em tubulações (como em aplicações petrolíferas). Podem seguir tabela ou ser sob medida.

Gaxetas

Cordas em bitola quadrada, as gaxetas compõem a vedação de hastes, eixos, sopradores, entre outros sistemas pneumáticos e hidráulicos, seja em baixa ou alta pressão.

Raspadores

Responsáveis por vedar e limpar áreas de trabalho de eixos ou hastes, evitando a contaminação do local por partículas de sujeira. Normalmente, compõem máquinas pneumáticas e hidráulicas.

Retentores

Além de vedar sistemas com movimentos axiais ou rotativos, os retentores também evitam que a sujeira e líquidos adentrem a parte interna do equipamento.

Peças Especiais

A Poleflex também atua na fabricação de peças especiais e sob medida (com base em desenho ou amostra), que atendam exclusivamente a sua necessidade, independente do material necessário.

A fabricação delas se dá seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, assegurando uma encomenda segura de peças de borracha sob medida para sua empresa.

Agora que você conhece a Poleflex, que tal contar com nossa parceira para fornecer os melhores elementos de vedação para suas necessidades? É mais qualidade e desempenho para suas aplicações!

Converse com um de nossos especialistas e visite nosso site para conhecer mais sobre a Poleflex!


3 dicas para manter um bom relacionamento com fornecedores

Gestão-de-relacionamento-com-fornecedores

No mundo dos negócios, ter um bom relacionamento com fornecedores deve fazer parte da política de boa convivência da empresa e é muito importante para qualquer ambiente empreendedor. Este tipo de gestão de relacionamento com o fornecedor permite que este seja engajado na sua causa, transformando-os em parceiros do seu negócio. 

Com os benefícios gerados por meio da gestão de relacionamento com o fornecedor de forma eficiente, o cliente final é impactado positivamente ao se garantir mais qualidade e um preço competitivo no produto. E todo o negócio se beneficia ao ter o fornecedor como parte do time, movendo a empresa na direção certa. 

Continue acompanhando a nossa publicação e saiba mais sobre os benefícios de se manter um bom relacionamento com fornecedores!

Os benefícios de se manter um bom relacionamento com fornecedores

Ter o seu fornecedor como parte do time da sua empresa pode acarretar diversos benefícios para o negócio, principalmente no nível de engajamento deste fornecedor durante o seu processo de produção. Vamos supor uma situação não muito difícil de ocorrer:

  • Ao fechar um novo contrato de grande porte com um novo cliente, a necessidade de compra de matéria prima aumenta assim como a urgência deste material para poder entregar o seu produto a tempo e garantir a melhor experiência possível para este novo cliente;
  • E o que é a melhor coisa para se ter nesta hora? Claro, um bom relacionamento com fornecedores para garantir que este entregue a matéria prima a tempo e faça parte também do sucesso da entrega.

É altamente relevante manter o bom vínculo com a sua cadeia de suprimento, sendo um dos pontos principais para garantir o sucesso de um projeto e até de todo o negócio. Este tipo de contato positivo no relacionamento com fornecedores também favorece a imagem e a reputação da empresa no mercado, favorecendo o aparecimento de novas parcerias e oportunidades. 

Boas práticas que podem ajudar no processo para um bom relacionamento com fornecedores

Manter um bom relacionamento com fornecedores pode sim ser considerado com um diferencial de qualidade para o negócio e algumas boas práticas são essenciais para que esta gestão de relacionamento com fornecedores se torne parte da cultura da empresa. Logo estas práticas farão parte do dia a dia da empresa e estarão incorporados em todos os processos do negócio. 

Seja transparente com o seu fornecedor

Ser transparente com os fornecedores é uma das melhores formas de transformá-los em parceiros do seu negócio, com uma comunicação correta, objetiva e que garanta o entendimento por ambas as partes. Com isso, pode-se trazer também benefícios para o relacionamento com fornecedores como a confiança e garantias de qualidade, melhorando a compreensão como um todo. Outro ponto importante é ser transparente em relação aos processos da empresa e das suas necessidades. 

Estabeleça parcerias 

Ao ser transparente e garantir uma boa comunicação e entendimento dos processos, consegue-se estabelecer parcerias que sejam vantajosas para ambas as partes. Ter um parceiro para o seu negócio é muito mais eficiente do que ter somente um fornecedor e isso pode impactar na comunicação de melhores resultados e diminuição de riscos, além de impactar positivamente também no nível de colaboração e inovação entre as empresas. 

Engajamento para a transformação do convívio

Este tipo de engajamento com os fornecedores transforma de fato o convívio e faz com que o fornecedor abrace a sua causa e entenda a sua demanda, principalmente quando o nível de urgência se torna relevante para o negócio. É importante estar em contato com o seu fornecedor, investir na criação de informativos e até fazer visitas ao seu espaço de trabalho – e além de manter a proximidade no relacionamento, este tipo de ação evita o ruído nas mensagens e na troca de informações. 

Saiba mais! 

Um bom relacionamento com fornecedores faz a diferença na hora de garantir a qualidade e o engajamento que o seu negócio precisa, trazendo este para mais perto dos processos da empresa. A gestão de relacionamento com o fornecedor é um dos pontos mais importantes no negócio e pode impactar diretamente a eficiência e a produtividade da companhia como um todo. 

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Saiba tudo sobre a Borracha Nitrílica (NBR) e suas aplicações

A borracha nitrílica é um dos materiais mais versáteis da indústria. Entenda mais sobre sua origem, propriedades e aplicações neste novo post!

A borracha nitrílica é um material essencial para toda cadeia produtiva. O motivo? Suas propriedades possibilitam que seja um insumo versátil, de alta resistência, perfeito para as mais diversas indústrias.

No artigo de hoje, vamos explorar um pouco mais sobre a borracha nitrílica, entendendo sua origem, as diferenças para outros tipos de borracha e as principais aplicações.

Continue a leitura para aprender mais!

A origem da Borracha Nitrílica

Datada em 1931, a primeira menção à borracha nitrílica veio de uma patente francesa sobre a polimerização do acrilonitrilo e butadieno, compostos que fazem parte desse tipo de borracha. Ela também é conhecida como NBR, mas possui outras nomenclaturas comerciais, como Perbunan N (fabricado pela Bayer em 1934), Europrene, Nipol ou Krynac.

Propriedades da NBR

A borracha nitrílica (ou borracha de acrilonitrilo butadieno) é um copolímero de acrilonitrilo e de butadieno.

No processo de polimerização, dependendo da variação, a relação do butadieno para o acrilonitrilo pode mudar, formando diferentes borrachas, com propriedades distintas.

Por exemplo, produtos com maior teor de acrilonitrilo podem apresentar melhor resistência aos óleos e melhor tensão de rotura. Já produtos com menor teor, resistem mais à deformação residual e possuem maior flexibilidade em baixas temperaturas.

De forma geral, a borracha nitrílica é resistente às altas e baixas temperaturas (de-10 a-50ºC), além de combustíveis, óleos e solventes. O material também resiste à abrasão e à fadiga dinâmica.

Dependendo do composto da borracha nitrílica, também é possível observar baixa permeabilidade ao gás e possibilidade de misturar com outros materiais polares, como o PVC.

No mais, a borracha nitrílica pode apresentar resistência à deformação por compressão e elétrica, além de ter como características a elasticidade e dureza.

Diferença entre os outros tipos de borracha

A versatilidade da borracha nitrílica fica evidente quando comparada com outros tipos de borracha, com composições bem diferentes.

Em relação à borracha natural (NR), só perde em elasticidade e resiliência, mas trabalha em temperatura máxima maior (80 ºC para o NR, 100 ºC para o NBR). O Polibutadieno (BR), por exemplo, é uma borracha com boa resistência à degradação, mas não pode ser utilizada isoladamente, apenas em mistura.

Se comparado a Borracha de Butadieno Estireno (SBR), a borracha nitrílica possui maior resistência a hidrocarbonetos (tanto alifáticos como aromáticos).

Já sobre misturas com o NBR, o maior objetivo é melhorar a resistência do material ao ozônio e resistência em movimento, além de buscar abaixar o preço do componente.

Aplicações da Borracha Nitrílica (NBR)

A borracha nitrílica é utilizada em aplicações variadas dentro da indústria.Normalmente, o NBR é exigido em processos que exigem maior resistência ao inchamento em combustíveis ou óleo, ao envelhecimento por calor e à abrasão.

Suas ótimas propriedades mecânicas e resistência à fadiga dinâmica o tornam um material ideal para uso em indústrias que necessitam de alto padrão de qualidade, como setor mineral, têxtil, alimentar e automotivo.

A borracha nitrílica compõe principalmente anéis o-rings (dentre outros materiais de vedação), tubos, mangueiras hidráulicas e pneumáticas para transporte de hidrocarbonetos tais como butano e propano, correias transportadoras, foles e materiais que trabalharam com fricção.

Em indústrias têxteis, onde equipamentos com rolos são bem comuns, a borracha nitrílica é bastante encontrada na composição da cobertura dos rolos. Já na indústria de fabricação de equipamentos de segurança e EPI, o NBR é muito encontrado em solas dos sapatos e botas de segurança para uso em chão de fábrica.

Toda essa versatilidade se deve ao preço competitivo da borracha nitrílica. Por isso — e por suas propriedades mecânicas e químicas — esse é um material que compõe vários produtos.

Ele possui uma função especial tanto na indústria, servindo como componente de máquinas e sistemas, quanto em produtos finais, como em calçados de segurança.

Com alta resistência a inconformidades e impactos de todos os tipos, a borracha nitrílica é o material ideal para que você melhore a vida útil dos seus produtos e contribua para o bom funcionamento das suas máquinas e sistemas.

Precisando de componentes industriais de borracha nitrílica em sua empresa para melhorar os seus processos? Conte com a Poleflex!

Com maquinário tecnológico e produção de ponta, a Poleflex desenvolve produtos de borracha de qualidade para superar suas expectativas.

Confira o catálogo de produtos da Poleflex e entre já em contato com nosso atendimento!


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